31 de dez. de 2009

Feliz 2009 em 2010!!!


Procurei as palavras mais lindas para escrever-te na noite de hoje. Esta noite que marcaria o fim de um ano que marcou minha vida com algumas marcas um tanto escuras e com outras de um colorido ímpar. E esse colorido que em grande parte devo a ti, conseguiu sobrepor-se e apagar todas as manchas que por ventura ainda pudessem restar. Este foi o ano das contradições, em que a realidade mostrou-se subjetiva enquanto que um simples sonho conseguiu fazer-se tão presente e tão intenso que me permitiu enxergá-lo, senti-lo, apalpá-lo...

Se eu disse acima que esta noite marcaria o fim de um ano é porque para mim, este ano de 2009 nunca terminará, pois sua essência, que é o que o faz presente, não haverá de morrer. Haverá de haver um 2009 em todos os meus anos daqui para frente; um 2009 que será representado pelas lições aprendidas, pelo perdão atribuído, pelas amizades que chegaram, por todo carinho que recebi e pelo amor incondicional que estou podendo experimentar.

Não poderia falar-te algo sem antes ter te falado do meu ano de 2009. Ele te trouxe ... de uma forma totalmente diferente. Nele me vi aceitando um mínimo que, pela força contida e pela magia implícita, conseguiu ser o máximo dos máximos. Um pouco de ti pode ser comparado a uma eternidade. Uma só palavra tua tem o poder de levantar-me e fazer-me seguir adiante. Um pensamento meu, que não sei por que vias consegue encontrar o teu, faz-me acreditar no improvável. Um querer que, mesmo não atendido consegue estar satisfeito ao conseguir terminar algo que não foi começado e ter certeza de que irá começar algo que nunca será terminado. Tudo isso 2009 trouxe para mim...

Meu 2009 ... o ano que, segundo meu astrólogo, traria muitas mudanças em minha vida, eu o dedico a ti, que sabe ler-me nas entrelinhas, que me conhece tão bem mesmo sem saber que me conhece, que sabe da minha vida muito mais do que eu poderia imaginar, que me deu o presente que pedi e o que não precisei pedir também...

Feliz 2009 em 2010! ... meu rei!

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27 de dez. de 2009

Última semana do ano de 2009!


Semana mundial da reflexão... Sim, refletir sobre o que se aprendeu durante o ano que se finda e refletir sobre como aplicar as lições aprendidas, no ano que se inicia.

Em 2009 tive muitas perdas e ganhos, mas ao colocar na balança descobri que foram mais ganhos do que perdas. No terreno da amizade tive algumas perdas, mas o número de ganhos foi bem superior. Pessoas maravilhosas foram enviadas por Deus para fazer parte da minha vida.

Isso não tem preço. Muito correto o ditado que diz “Deus fecha uma porta, mas abre uma janela! No meu caso, fechou uma janela e abriu diversas portas, sem contar os grandes amigos que já faziam parte de minha vida, cujas amizades somente intensificaram-se.

Em 2009 sofri algumas decepções, mas ainda neste ano aprendi que ninguém me decepcionou, pois a ninguém foi dado o poder de fazer isso. Aprendi que “eu” me decepcionei com algumas coisas que certas pessoas fizeram, quando “eu” as coloquei alguns degraus acima de mim.

Aprendi que ninguém passa por cima de mim se eu não apoiar a escada para que ela suba. O bom foi também ter aprendido que essa escada é imaginária, pois a vida colocou todos nós no mesmo plano. Não estou abaixo e nem acima de alguém. Posso até me compadecer pelo meu vizinho, mas sofrer por ele, não... nunca! Além disso, aprendi a “aceitar” as situações em que a vida me coloca. Esse aprendizado penso que foi o mais importante: A “aceitação” é uma das chaves da paz.

Neste ano também percebi que quando insisto em não aprender ou tenho preguiça de raciocinar, recebo lições de casa bem complicadas, mas, em compensação, quando aprendo a lição e passo nos testes, recebo presentes... lindos...

Estou indo para 2010 sentindo-me uma “rainha”... muito feliz e levando muitos presentes ...

Vem comigo !

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24 de dez. de 2009

Meu Natal

Não que eu acredite que Jesus tenha nascido num dia 25 de dezembro ...
Não que eu acredite que tenha sido numa estrebaria...
Não que eu acredite que tenha nascido de uma virgem...
Não que eu acredite que três reis magos tenham sido guiados até
Ele por uma estrela...
Não que eu acredite que Jesus tenha sido exatamente como a bíblia diz...
Não que eu acredite... e não que eu não acredite.

O que eu sei é que o dia 25 de dezembro foi por alguém e de alguma forma escolhido para a comemoração do aniversário de Jesus. Muita gente ainda afirma que foi uma data inventada para favorecer o comércio. Tudo bem, isso até pode ter fundamento, mas, apesar de tudo que escrevi acima, essa data para mim é importante. Talvez não o seja pelos mesmos motivos que é para outras pessoas, mas é um dia que escolhi para ser especial. E as datas são aquilo que escolhemos que elas sejam. Se escolhemos que Natal é dia de ficar triste por uma razão qualquer ou então por sentir saudade dos que não estão mais presentes, então o Natal, para quem pensa assim, é triste mesmo.

Eu escolhi diferente.
Escolhi gostar de ver as ruas enfeitadas,
Escolhi gostar de arrumar uma árvore de Natal em minha sala,
Escolhi gostar de pendurar um Papai Noel em minha porta,
Escolhi gostar de dar e de receber presentes,
Escolhi gostar de embrulhar os presentes em papel bonito,
Escolhi reunir toda minha família nesse dia
Escolhi preparar comidinhas bem gostosas, com muito carinho, para ela,
Afinal, tenho uma família linda e eu a amo infinitamente!

Mas... mesmo que não a tivesse, hoje, com certeza eu estaria preparando um Natal somente para mim e, de presente, eu me daria muito amor e uma total proibição de ficar infeliz nesse dia.

FELIZ NATAL PARA TODOS OS MEUS AMIGOS!!!
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23 de dez. de 2009

Preferência ...


Mil vezes ser a dona do seu pensamento ...

... do que a dona da sua presença.

(Sueli Benko)

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19 de dez. de 2009

Parabéns para mim... nesta data querida ....


Hoje é o dia de eu dar parabéns para mim. Não que os outros dias não sejam, mas hoje é um dia especial. É o dia do meu aniversário e estou muito feliz por ter chegado nesta idade tendo cumprido todas as propostas as quais me propus.

O dia de hoje era o meu limite de prazo para conseguir vencer uma etapa muito importante de minha vida e é com muita felicidade que estou me diplomando no assunto...rs

Missão cumprida! Eu consegui!

Parabéns, Su! (Ai.... por favor, dêem-me licença, mas eu preciso dizer que EU ME AMO!!!)

E amo tanto os meus amigos e minha família linda, também! Eu não seria o que sou se não fossem eles, que são meu esteio, meu muro de arrimo.
Muitos dos meus amigos ainda são virtuais, mas há um elo muito forte, apesar de invisível, formado por esse carinho lindo que existe em cada participação, em cada comentário no mundo da blogosfera. É um carinho que chega a ser palpável, tamanha a vibração positiva que carrega consigo. Aqui vai um agradecimento a todos vocês que dividem comigo o prazer de ser um blogueiro.

Gente, todos estão servidos a comer uma fatia de bolo!

Quem vai abrir o champanhe??? .....

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(Em tempo: Obrigada, Aninha, pela carinhosa homenagem no Meu Tom ... continuo emocionada)
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13 de dez. de 2009

Chuva e vento


A chuva devia estar zangada ontem. Chegou fazendo muito barulho e trazendo consigo um vento tão forte como eu não me lembro de já ter visto algum dia. Na verdade, não sei se estava zangada ou eufórica, pois quando estamos muito felizes também costumamos fazer alarde. O vento... ah, o vento cantava em minha janela. Gravei seu canto, mas perguntei-me se seria um canto de felicidade ou de dor. Às vezes também cantamos nos nossos momentos tristes.

Sei que corri e peguei a câmera para filmar o chacoalhar desesperado dos galhos das árvores que estão em frente ao meu apartamento. É verdade que com essa euforia toda eles acabaram por prejudicar muitas pessoas. Amanheci com a notícia de um ciclone no Rio Grande do Sul e um número grande de desabrigados. (corri ligar para Ana Luiza, mas ela não me atendia). Esta é a parte ruim, reconheço, mas chuva, vento, raios e trovões exercem um fascínio sobre mim. Há muito tempo atrás, alguém me disse “Você precisa reconciliar-se com a chuva...”. Não entendi muito bem, na época, pois eu não havia brigado com ela (rs), mas o fato de eu ficar triste nos dias que amanhecia chovendo, culpá-la pelos desconfortos de um dia chuvoso e chamá-la de estraga prazeres, com certeza colocava-me como sua inimiga. Resolvi seguir o conselho e determinei a mim mesma que iria começar a gostar da chuva. Eu me obedeci e nunca mais reclamei de sua chegada. Muito pelo contrário, passei a saudá-la e a lhe dar as boas vindas ... sempre (mesmo que eu esteja na praia, branca como leite, precisando me bronzear...rs).

Sei que é difícil para alguém acreditar, mas sinto-me protegida por ela e tenho absoluta certeza que há um elo entre nós. Ela me ouve e me respeita, assim como eu a ela. Incontáveis são as vezes que durante uma tempestade ela faz uma pausa para eu passar ... Na verdade, desde que nos tornamos grandes amigas, nunca mais tive problemas com ela. Mas isso não é prerrogativa minha. Se alguém se dispuser a experimentar uma reconciliação com ela, venha me contar depois. Vale a pena.

Boa chuva, digo, bom domingo para vocês, meus queridos!

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11 de dez. de 2009

Do fundo do Baú (de novo)

Resolvi dar uma olhada em meu blog antigo para ler algo que eu tivesse escrito há três anos atrás nesta mesma época. E, o que vi, resolvi transcrever agora, por achar deveras interessante. Dei uma resumida na primeira parte porque achei um tanto longa, mas sem que o sentido fosse alterado, é claro.
Aí vai:

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A mulher e o anjo


Ela seguia indiferente por seu caminho. Não havia matizes nas paisagens. Tudo era igual; nem bom, nem mal, nem feliz, nem triste. Até que um dia, caminhando pela praia numa noite escura, alguém muito especial, assim como por encantamento, surgiu em sua frente e iluminou sua noite. Quando seus olhares se cruzaram, estrelas curiosas apareceram todas para testemunhar aquele encontro e a lua surgiu radiante para abençoá-lo. Numa fração de segundos, seu vazio deu lugar a um sentimento jamais esperado, jamais sentido. Ela sabia que algo muito importante em sua vida acabara de acontecer. Daquele momento em diante, não mais ficou só. Era um misto de felicidade, ansiedade e euforia. Noites sem dormir e pensamentos esvoaçantes foram a rotina daquela semana. O encontro foi, inevitavelmente, a realização do sonho de qualquer casal que espera, que ansia, que ama. Os dias que se seguiram foram regados de uma felicidade tamanha, que nem eles acreditavam estar vivendo fora do mundo da fantasia. E, talvez, por não terem acreditado, a verdade veio à tona. Um dia, ele acordou com uma sensação estranha, um misto de tristeza e preocupação. “Cadê a tal felicidade que até ontem me rondava? Cadê o amor que eu sentia?” E dela foi se afastando aos poucos, com muito receio de feri-la. Mas, como todo ser que ama e que se torna um só com a pessoa amada, ela percebeu a diferença nas atitudes dele. Dona de uma sensibilidade a toda prova percebeu que o sonho havia terminado e estava acordando para a árdua realidade. Estava sozinha novamente, mas havia em seu coração um amor tão grande que sentia o ar lhe faltando e sensações assustadoras, antes nunca experimentadas. Não conseguia mais se interessar por nada, nem por ninguém. Não foi mais passear pela praia e passou a dormir com janelas e portas fechadas para não mais enxergar a lua.

.....

O tempo foi passando e um dia ela conheceu alguém, que surgindo não se sabe de onde, sentou-se com ela na mesa de um bar e, entre uma taça de vinho e outra, contou-lhe uma história: “Era uma vez uma mulher que amava demais seu esposo, mas este adoeceu e a morte o levou. Inconformada e em desespero total, sabia que jamais seria capaz de esquecer seu amado e amar novamente. Tinha certeza de que nunca poderia se recuperar daquela dor e, entregue à depressão e ás lágrimas, chamava por Deus e clamava todos os dias pela sua própria morte. Deus, compadecido, chamou um anjo e ordenou-lhe que, transformando-se em ser humano, descesse à Terra e prestasse ajuda à moribunda. Este assim o fez. Aproximou-se dela e, com todo seu jeito de anjo, não demorou muito para conquistar sua confiança. Passava a maior parte de seu tempo junto a ela, impedindo que a solidão a atormentasse. Ela já não mais sofria, não mais chorava, não mais se lembrava do inferno que fora sua vida até então. Ele, por sua vez, encantava-se cada dia mais pela doçura e pela personalidade daquela mulher. Num determinado momento ela se deu conta de já estar perdidamente apaixonada por ele que, se esquecendo de sua natureza angelical, perdeu-se também nesse amor intenso e marcante que ali nascia. E viveram dias de amor intenso. Foi nesse momento que Deus o chamou de volta, pois sua missão estava encerrada. Todo auxílio fora prestado e ela já não sofria. O anjo, inconformado, disse ao Pai que se ele fosse embora, todo sofrimento voltaria. Foi, então, que Deus lhe respondeu: “Sua missão foi tão somente mostrar a ela que é possível amar novamente. Agora, ela já sabe. Venha, você tem outras missões a cumprir”.
E ele se foi.
A Deus, ninguém desobedece, principalmente, se for um anjo.

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6 de dez. de 2009

DO FUNDO DO BAÚ...

Hoje vou me vestir de branco ...
Hoje vou me vestir de paz ...
Mais um degrau, de contorno impossível,
Destas andanças, o mais difícil até então.
Se quiser, hoje, olhar para ele,
terei, sim, de olhar para trás.

O esvair da água que mataria a sede
O roubo do alimento que mataria a fome
O descobrir do imaginário oásis
Assim é o inexplicável ir embora
Um vir e não ficar, por razões que ainda não sei...

Mas da dor surge o milagre,
Um passo afoito de coragem andando
Fome se foi
Sede secou
Paz está chegando...
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2 de dez. de 2009

Pássaro livre


Era uma vez um pássaro livre que tinha para si todo o céu e todas as matas e os mais límpidos riachos para se banhar. Tinha tudo que desejava e já não tinha medo de voar. Gostava muito de noites de lua e, muitas vezes pelas praias feliz voava, banhando-se de sol durante o dia ou à noite admirando o luar refletido nas águas do mar... Sentia que algo faltava, mas nunca conseguiu decifrar.

Mas, tinha também uma gaiola dourada, cuja porta sem trancas nunca o impedia de sair ou de entrar. Numa dessas noites de luar, ao voltar para sua gaiola, eis que lá se encontrava uma garbosa e sorridente avezinha que, com seu olhar penetrante, conseguiu lhe encantar ...

De tão livre que o pássaro era, naquele dia de sua gaiola fez o sol e à noite, fez o mar... e quando voltou a voar nas noites de lua, a sombra que refletia já não era só sua e a cada dia que passava, mais tarde de sua gaiola saía, pois era lá que mais gostava de ficar.

Era uma vez um pássaro livre...
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1 de dez. de 2009

Você é assim como o sol ...


Por mais nublado que esteja o dia e que eu não possa enxergar o sol ou sentir de perto o seu calor, tenho certeza de que ele está lá. Posso até olhar em sua direção, pois sei exatamente onde ele está. Mesmo que esteja chovendo, se eu precisar encontrá-lo, basta atravessar as nuvens e, sem qualquer sombra de dúvidas, lá estará ele a brilhar.
Para ti e para ele, estendo minha mão.
Nele busco alimento para a minha vida e em ti ... busco vida para o meu coração.
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24 de nov. de 2009


Dentro do céu dos sonhos meus, tu és a maior e mais brilhante estrela. Tu és o meu sol, aquele que ilumina os meus dias e que empresta luz à minha lua, para que à noite, mesmo estando em cantos que não conheço, possas se transformar em luar e banhar meu corpo que, incessantemente, espera por ti.

Assim, noite e dia, através do poder do nosso desejo, estamos juntos dentro deste céu, onde o tempo é tecido por nossas mãos e, então, preocupamo-nos em tecê-lo somente com os fios do agora. E o agora é o nosso hoje, nosso ontem e nosso amanhã .

...

E ele respondeu:
"Com este tecido, confeccionei-te vestes de sedução, translúcida, presa apenas pelo próprio tempo e por dois laços... Cada qual bordado com sorrisos, lascívia e pingos de desejo. Com os fios do ontem, costurei-te a saudade. Com os fios do amanhã, bordei-te a espera. Com os fios do hoje, suturei-te o amor. E com os fios do agora, estamos a cerzir a paixão, que quando concluida, nos dará paz, alegria e mansidão."
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17 de nov. de 2009

Continuando o diálogo ...


Ele:
Minha Monalisa, vire à direita, pois te olho mansamente. Desperta-te deste sorriso meigo, e de teus olhos lance-me um brilho que só a mim reflita uma paz, um calor, um bom sonho!... Continue à direita e ainda que as cores desapareçam, que só permaneça em teus lábios a monalisa, nos olhos haverá sempre um sim, e no coração uma alegria!... E agora que me olhas de frente, peço-te só um sorriso, maior que este de monalisa...

Ela:
Sinto a doce pressão do teu olhar e me viro para ti ao sentir a ânsia incontida que se apodera do meu. Ânsia pelo silencioso diálogo que somente nossos olhos sabem decifrar. Palavras são desnecessárias. Olhando-te de frente, meus lábios, entreabertos, sorriem ao recordarem o sabor dos teus. Sinto-me a tua Gioconda e curvo-me a ti, meu homem, pois és tu quem me traz vida neste instante. Meu corpo, saciado pelo balanceio das ondas e pelos banhos da maré alta, convida-te para o repouso, na mesma praia onde, em suaves carícias, vamos nos despedindo da lua para aguardar o nascer do sol...
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11 de nov. de 2009

Diálogo ao luar de um sonho


Ela:
Busca uma lua cheia e enfeita com ela meu céu.
Vem buscar-me em meu sonho esta noite,
segura forte em minhas mãos e leva-me a passear pela praia.
Quero decorar seus traços tendo ao fundo apenas a luz do luar...

Ele:
Agora mesmo, encontrei uma lua cheia e a coloquei em teu céu,
Despido de nuvens e carregado de estrelas!
E se busquei-te esta noite de teus sonhos, não foi só para dar-te uma lua...
Foi para deitá-la em minha areia,
Cobrí-la com o vai e vem das minhas ondas,
Fazê-la sugada pela minha maré até vê-la soluçar feliz...
E se não tivermos tempo para decorar a minha e a tua silhueta,
Caminharemos pela praia até juntos encontrarmos uma nova lua cheia!


...


(Eita!!! ....)

9 de nov. de 2009

Uma brincadeira


Recebi esta bricadeira muito gostosa de minha amiga Maria Claudete do blog Vias Percorridas.

Para brincar, você precisa:

1 - Seguir as regras.

2 - Levar o selo acima para identificar quem está, esteve ou estará na brincadeira.

3 - Completar as seguintes frases:

a) Eu já ...
b) Eu nunca ...
c) Eu sei ...
d) Eu quero ...
e) Eu sonho ...
...
4 - Depois de completar a frase com suas respostas indique 5 blogs para dar seqüência à brincadeira.

Minhas indicações:
1. Ana Elizabeth
2. Adriana
3. Kall
4. Ricardo
5. Aline

Minhas frases:

a) Eu já dancei na chuva.
b) Eu nunca fugi do amor.
c) Eu sei quando alguém mente para mim.
d) Eu quero andar com “alguém” de mãos dadas numa praia, em noite de lua cheia...
e) Eu sonho com uma grande festa onde estejam presentes somente e todas as pessoas que eu amo.

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30 de out. de 2009

Halloween - O que é ser uma bruxa?


O que é ser Bruxa?

Eu não poderia deixar de escrever algo para o Dia das Bruxas. Pensei em falar sobre ‘o que é ser uma bruxa”. Procurei na Internet por diversas definições, pois lembrei-me que a minha, eu já havia postado no ano anterior. Mas, tive uma idéia melhor. Para que saber o que todo mundo pensa? Quero a opinião dos meus amigos da blogosfera. Então, preciso da ajuda de vocês.

Gostaria muito que me respondessem:

O que seria “uma bruxa”, na sua opinião?

Posso contar com vocês?

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25 de out. de 2009


Ainda bem que cheguei a tempo! Estava lá pelos lados das Minas Gerais, mas não poderia deixar de postar algumas linhas hoje, dia que este meu terceiro filhote completa um aninho de vida.
Fui olhar o que escrevi no primeiro dia e, coincidentemente, eu poderia postar hoje algo bem parecido com o que postei naquele dia. Copio abaixo, um trecho completamente “repetível”:

“... Hora de renovação. Não sei se renovação ou renascimento, pois pareço ser outra pessoa após tantas mudanças ocorridas em minha vida, de uma hora para outra, sendo que a principal, apesar de sutil, fez toda a diferença. Aconteceu dentro de minha cabeça (ou do coração, ainda não sei bem). Está difícil, para mim, reconhecer-me. (será que alma muda?... começo a crer que sim) Não sei se é temporário ou definitivo, mas estou gostando muito.Algumas poucas coisas não se alteraram, muito pelo contrário, intensificaram-se. Um exemplo? O amor que sinto pelos meus amigos...”

Pois é, ali estava apenas começando um renascimento. Esse parto demorou muito, meus amigos. Exatamente um ano. Somente agora posso dizer que sou outra. E sei também que alma não muda, não. O que muda é a mente. Aprendi que a mente apenas obedece comandos - os nossos ou os dos outros – a opção é nossa. Agora, ela está sob meu comando, então, posso dizer que houve uma grande renovação.

Pois é, hoje, não comemoro somente o primeiro aniversário do meu blog filhote, mas também o primeiro aniversário do início de meu renascimento.

Ana Luiza, minha amiga-irmã-comadre (é madrinha dos meus três blogs) e mãe do meu afilhado (blog Bar da Ruiva), deixou-me muito emocionada com a homenagem que fez hoje e ela é responsável pela maioria dos amigos que fiz aqui, pois os outros blogs que eu tinha, eu os fazia somente para mim, não os divulgava e ninguém me visitava, a não ser uma sobrinha. Depois que ela chegou, logo foi trazendo mais e mais gente e eu fui conhecendo o verdadeiro sentido da blogosfera.

Como eu amo isso aqui!!!!

Beijão para todos!

Su
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21 de out. de 2009



Dez dias em Recife/Olinda, unindo o útil (trabalho) ao agradável (rever uma amiga querida). Como é bom trocar um abraço amigo quando estamos longe de casa. Como é bom encontrar uma amiga que faz de sua casa uma extensão da nossa. Claudete e sua família abriram as portas de sua casa para mim e me receberam de braços abertos, naquele cantinho de Deus, chamado Aldeia, em Camaragibe/PE. Para quem procura a paz, chegar em casa de Clau é dar de cara com ela. Para quem ama a natureza, ficar em casa de Clau é viver repleto de amor.

Rapidamente vou contar nossa história. Ana Luiza (do Bar da Ruiva), numa noite de insônia encontrou meu blog (o anterior); eu diria até que por mãos divinas foi dirigida a ele. Essas mesmas mãos a levaram ao Blog da Claudete, tempos depois. Não levou muito tempo para que essas duas duplas se transformassem num trio. Somos prova de que a verdadeira amizade não depende da distância.

Conversar com Clau é assistir aula de vida e de sabedoria e é aqui na blogosfera, onde nos conhecemos, que desejo agradecê-la.

“Clau, obrigada pela acolhida, pela confiança, pela lição de vida, pelas tapiocas, pelos biscoitinhos de polvilho, pelos papos inteligentes, descontraídos e deliciosos, por ter permitido, enfim, que eu tenha entrado e que eu permaneça no seu rol de amigos e acho eu, no seu coração, pois no meu você já é dona de cadeira cativa”.

E, por tabela, obrigada Analu, pelos presentes que têm dividido comigo: todas as amigas maravilhosas!
Amigas para sempre!!!

12 de out. de 2009

Ciclos


Mais um ciclo encerrara-se em sua vida, mas ela insistia em continuar no antigo. Não que ele tivesse sido bom, mas havia o medo de sentir saudade, o receio do desconhecido, o pavor de querer voltar e não mais ser possível.

No momento do passo decisivo, virou-se e correu de volta... sem rumo, sem proa, só sabia que estava voltando. Não percebeu as mesmas paisagens nem que tudo se repetia. De repente sentiu um choque, estava sendo atropelada.

Rodopiou, caiu, abriu os olhos e tentou levantar-se, mas alguém a impedia de sair do lugar, cada vez que tentava, novo choque sofria e novamente caía. Percebeu então que quem lhe atropelava também estava perdida e, na ânsia de seguir adiante, era por ela também atropelada.

Nenhuma das duas saía do lugar e, atônita, ela conseguiu fitar o rosto da outra... e entendeu. Não havia mais como voltar, ela precisava retornar para o fim do ciclo, e partir para o próximo. Quem a atropelava impedindo seu retorno e, ao mesmo tempo era por ela impedida de seguir adiante ... era ela mesma.
.....

“É preciso entender que quando um ciclo termina, temos que partir para o próximo. Ficar é regredir e atropelar a si próprio.”
.....

8 de out. de 2009

Diálogo no trânsito


Ultimamente, o único tempo que disponho para escrever é este, no carro, enfrentando um congestionamento. Eu poderia ter dito o “tempo que perco” no trânsito parado, mas há tempos descobri que não é tempo perdido, não. Sem sido o único que me permite bater papo comigo mesma. Aliás, desde que comecei a fazer isso, tenho me divertido muito. Estão pensando que fiquei louca? .. Não, loucura era ignorar-me. Ignorância total, não saber ouvir-me. Eu até já falava comigo mesma, mas nunca havia prestado atenção nas respostas. Era um monólogo.

Agora aprendi a conversar com minha mente (que de certo modo não deixa de ser eu também). Está certo que ela, muitas vezes, mente para mim, mas não é por maldade. Acontece que ela é manipulável, acredita em tudo que lhe contam e vem correndo me contar. E vem de uma forma tão convincente que, como eu sempre soube ouvi-la, mas nunca soube entendê-la, sempre acabava caindo feito patinho em suas fantasias.... (e como a danada fantasiava, viu...rs)

Tenho usado meus momentos “ganhos” no trânsito para conhecê-la melhor. Não só para conhecê-la, mas para conquistá-la e convencê-la a jogar no meu time. Preciso que ela acredite somente em mim e deixe de ouvir o resto do mundo. Tenho dito a ela que nem sempre o que é bom para o mundo é bom para nós, como também nem sempre o que é errado para o mundo é errado para nós também...

Aaaah!... o trânsito começou a fluir e sei que deste trecho para frente costuma ser livre.

Até o próximo .... congestionamento!
Su
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28 de set. de 2009

Aceitação


Um dos sinônimos de “aceitação” pode ser “libertação”. Quem não aceita a realidade como ela é, pode estar adiando muita coisa boa em sua vida. A libertação do sofrimento muitas vezes vem da aceitação.

A não conformação diante do inevitável é estressante, deprimente e totalmente inútil. Quantas vezes queremos que as coisas sejam exatamente como julgamos que deveriam ser e teimamos em não entender que “as coisas são como são”.

Vivemos sofrendo muitas transformações. Se nos negarmos a elas, não estaremos evoluindo e não haverá sentido algum nesta vida se não houver evolução.

Segundo alguém que tem me ensinado muitas coisas maravilhosas, toda transformação começa na aceitação. Aceitar é parar de fazer esforço. É deixar de insistir em transformar as coisas que não se consegue transformar. É mais prático, inteligente e menos desgastante passar a aceitá-las.
“Deixa a vida me levar... Vida leva eu...” – Conheço pessoas que cantam exatamente o contrário e insistem em afirmar que não deixam que a vida as leve. Elas é que querem “levar a vida”. Quem diz isso está medindo forças com a vida. Será que existe alguém com mais poder que ela? ...

Não aceitação de um fato geralmente envolve luta e luta gera cansaço. A vida não precisa lutar com ninguém. Ela decide, manda e pronto! Aí, vem o fracasso para quem com ela lutou; lutou com a única arma que possui: a expectativa. Reparem que todo fracasso vem de uma expectativa.

Esse mesmo alguém que tem me ensinado muito sobre a vida, também me disse algo que realmente me fez pensar e ajudou-me muito a aceitar certas situações em minha vida, até então julgadas inaceitáveis. Ele me disse que o melhor presente que eu poderia me dar, seria conseguir dizer para mim mesma: “a vida não precisa ser como eu gostaria que ela fosse, ela é como quer ser para mim – e eu aceito.”

Pensem nisso.

...

Obs.: No texto acima, favor não confundir “aceitação” com “inércia”.

25 de set. de 2009

Fortaleza


Fazer uma pausa na rotina, de vez em quando é bom demais... né, não? Adoro meu trabalho, inclusive, o local, mas, eventualmente, preciso exercê-lo em outras localidades. Nesta semana, estou trabalhando em Fortaleza. Num dos meus intervalos, estou aqui, na sacada do hotel, numa temperatura de 31°, abençoada por uma brisa fresca, olhando para esse mar azul, maravilhoso. Fecho um pouco os olhos e fico imaginando quantos segredos devem essas águas esconder. Quantos sorrisos elas já assistiram e com quantas lágrimas já se misturaram. Quanta gente e quantas coisas elas já banharam (provavelmente, muitas consciências também).

Essas mesmas águas que banham as terras daqui também banham as terras daí e, quem sabe, as de acolá. Se eu tivesse o poder, faria com que elas, arrebentando-se em fortes ondas, espirrassem uma gotinha na direção dos teus olhos. E fosse o que fosse que estivesses fazendo, essa gotinha fizesse com que te lembrasses de mim. Que ela se confundisse com uma lágrima... mas uma lágrima de emoção, de alegria... que é o que desejo que sintas quando minha imagem surgir no teu pensamento... sempre.


Sueli
(23.09.09)
...

20 de set. de 2009


Tão grande é a sintonia
Tão forte é a energia
Que qualquer sinal é um contato
Qualquer expressão, um alento
Qualquer mensagem, alegria!
Não importa o quão seja efêmero
Muito menos que seja instável
Não se pode negar evidências
Apesar das dimensões e distâncias
De tão verdadeiro ... chega a ser palpável.

...

18 de set. de 2009

Diálogo sorridente

Ele:
“...Se me emprestares este teu sorriso, juro usá-lo sem desperdício e sem negá-lo a ninguém!... E devolverei em dobro, com certeza, misturado ao meu! ...”


Ela:
“Impossível emprestar-te meu sorriso, simplesmente porque já o tens. Soube disso ao vê-lo mirando-te e negando-se a ir embora. Na tua presença ele vive e já se misturou ao teu. É que ainda não percebeste...”

10 de set. de 2009

Buzinadas


Manhã de chuva, dia virando noite, trânsito caótico ... São Paulo (ontem).

Normalmente, levo 25 minutos, de carro, para ir de casa ao meu trabalho. Estava eu parada na Av. Rebouças, sem sair do lugar, já há uns 15 minutos, calma, estudando, quando comecei a ouvir uma buzina, dali a pouco, outra e mais outra...

Senti um início de irritação. Afinal, o que aquelas pessoas que buzinavam esperavam conseguir com aquele barulhão estridente? Será que não percebiam a impossibilidade de qualquer movimento? Ou será que acreditavam em algum possível poder mágico contido naquelas buzinas?

Percebi, então, que estava dando muito poder aos barulhentos. Se nem a chuva intermitente e o pior congestionamento dos últimos tempos estavam me incomodando, por que haveria de me incomodar com dois ou três infelizes atrás de mim?

É...infelizes, sim. Foi a essa conclusão que cheguei. Uma pessoa numa situação dessas, que se entrega a uma crise histérica (para mim, buzinar desesperadamente é histeria), só pode ser alguém que não suporta a própria companhia. E, quem não suporta a própria companhia, só pode ser uma pessoa infeliz; infeliz ou burra (por acreditar que buzina é varinha de condão) é só escolher.

Sempre tenho um livro ou um bloco de anotações para essas emergências. Sempre dá para ler ou escrever, ou pensar, ou ouvir rádio, ou até tirar um cochilo. Cochilo, não? ... Medo de dormir pesado? Ah... não se preocupe, sempre haverá uma buzinada para lhe acordar...


...

7 de set. de 2009

7 de setembro - Dia de nossa Pátria

Adorei este award que minha filhota me fez.
Muito propício para o dia de hoje.
Sou verdadeiramente apaixonada pelo Brasil!

3 de set. de 2009

“O pé não vai aonde o coração não quer”
(Provérbio africano)

Agora descobri porque meus pés estão sempre reclamando.
Teimam em seguir na direção contrária
ao que o coração deseja,
pois sabem que é a mais correta,
mais clara,
mais reta.


(nunca conseguem ...)

...

Agora está explicado ...

“O pé não vai aonde o coração não quer”

(Provérbio africano)

Agora descobri porque meus pés estão sempre reclamando.
Teimam em seguir na direção contrária
à que o coração deseja,
pois sabem que é a mais correta,
mais clara,
mais reta.

(nunca conseguem ...)

...

31 de ago. de 2009

Tem cabimento?...


Acho tão estranho alguém não acreditar em algo que nem tentou analisar e vivenciar...

Acho tão estranho alguém acreditar em algo só porque alguém falou...

Se as pessoas não tivessem tanta preguiça de refletir, analisar, vivenciar e testar o que aprendeu, de quanta sabedoria poderiam estar desfrutando. Existe uma coisa chamada “coerência” e penso que aí está a chave de tudo. Não pode existir perfeição onde não existe coerência e, se a natureza é perfeita (e não há quem o negue), ela só pode usar da coerência em sua criação. Partindo dessa premissa, fica tão mais fácil analisar o que ouvimos por aí. Mas, parece que ninguém pensa nisso.

Ouço cada uma... (afff...)

Acreditar em algo “só porque” ouviu na igreja ou porque está escrito em algum lugar é algo que não cabe mais nos dias de hoje! Que tal parar um pouco, pensar no assunto, analisar com cuidado, ver se tem “cabimento”???? Que tal criar coragem e admitir que uma opinião pode ser mudada quantas vezes forem necessárias e que, de repente, aquilo em que se acreditou até hoje, pode não ser verdade (ou vice-versa)?

Vivenciar algo que se aprende e acreditar (ou não) pelo resultado obtido e não simplesmente pelo que foi dito, pode ser o caminho. É o que tenho feito, e tem valido a pena.

Hoje, é mister importar-se com o que tem “cabimento” ... apenas.

...

20 de ago. de 2009

Leve, livre, linda e solta...


“O real não está na saída nem na chegada... Ele se dispõe para a gente é no meio da travessia.”
João Guimarães Rosa

Foto: www.guioliva.com.br/caminho/fotos/foto_70.jpg


O caminho apresentava-se íngreme à minha frente.
Precipícios imensos assustavam-me.
Impossível percorrê-lo sem soltar minha bagagem
Mas eu precisava chegar lá
e era muito valiosa minha carga (pelo menos assim julgava eu)
O tempo perdido na decisão foi imenso
Era difícil seguir em frente
Impossível soltar o que era meu
Porém, o perigo se aproximava...

De repente, alguém me deu um empurrão
Quando me dei conta, já estava no caminho
Algumas tralhas haviam caído
E eu nem percebera
Se soubesse, teria me desfeito delas há mais tempo
Os obstáculos foram surgindo
Cada vez mais difíceis
A cada um deles, necessário se fazia desfazer-me de algo
E assim, fui seguindo cada vez mais leve...

A cada tralha desfeita, mudanças aconteciam
O caminhar ficava mais fácil
As dores do cansaço diminuíam
A prática em vencer obstáculos aumentava
O caminho ficava mais limpo
A paisagem se coloria
Algumas flores apareciam
Foi difícil perceber que o caminho sempre fora assim
O peso que eu carregava é que não me deixava perceber

Não é fácil cuidar de tralhas
Principalmente quando nos apegamos a elas
E eu as julgava tão importantes
Mero engano meu...
Foi tão bom descobrir que delas eu não precisava
No caminho, coisas novas e mais bonitas as substituíam
Nada me faltava, então não mais a nada eu me prendia
Agora nem tenho pressa para chegar ...
Carrego apenas experiências vividas, aprendidas
e imortalizadas.

Leve, livre, linda e solta...

...

18 de ago. de 2009

Tentei chegar em casa em tempo de fazer uma homenagem a uma grande poetisa “Fátima Irene Pinto”, pois foi ela quem aguçou o meu gosto pela poesia. Eu ainda era uma novata no mundo da net quando me deparei com um poema de Fátima Irene e comecei a vasculhar tudo que trazia algo escrito por ela. Meus blogs sempre foram enfeitados com algum de seus escritos. E hoje, ou melhor, ontem (quando comecei ainda não era meia noite...rs) foi seu aniversário.
Parabéns, Fátima Irene!

Escolhi, para postar aqui, uma poesia que gosto muito.




O MEU JEITO DE AMAR
Fátima Irene Pinto


Não quero mais drama nem sofrimento
Antes, quero crescer na alegria
Não quero mais declinar
melindres e impossibilidades
Antes, quero um amor
cuidado, partilhado,
pleno de mutualidade...

Não quero mais invejar
casais de namorados
Não quero mais caminhos
sinuosos, afunilados
Quero o amor que chegue
e que se faça ousado
Que irrompa nas curvas deste
meu corpo esfomeado...

Não quero mais desperdiçar
anos valiosos da minha vida
Não quero mais sentimentos
insustentáveis de menos valia
Quero falar de alegrias
e de palpáveis devaneios
Quero o homem amado, saciado...
repousando nos meus seios!!!!
...
...

7 de ago. de 2009

Vossa Excelência


Há tempos que tenho vontade de vir aqui conversar com vocês sobre o pronome de tratamento “Vossa Excelência”.

Lembro-me muito bem que na escola foi-me ensinado que esse era um tratamento de “respeito”. Mas, o que tenho visto parece uma piada. Vossa Excelência é o tratamento que os políticos usam entre si e o conceito de “respeito” parece ter mudado muito... O que temos ouvido e visto é algo mais ou menos assim:

“Vossa Excelência não tem moral ...”
“Vossa Excelência é um safado!”
“Vossa Excelência é um crápula!”
“Vossa Excelência é um canalha”!
“Vossa Excelência é um ladrão filho da puta!

Agora, saído do forno:
“Vossa Excelência não aponte esse dedo sujo para cima de mim ...”
“O dedo sujo é o da Vossa Excelência ...”
........................................................

Gente, é ridículo, hilário!

Bem, o negócio é o seguinte: tive uma idéia e preciso contar com a colaboração de vocês (desde que concordem, é claro). Já que não podemos fazer nada contra os “Vossas Excelências” lá do Planalto, que tal arreliarmos um pouquinho e banalizarmos o tratamento? Nós, blogueiros, temos o poder de multiplicar uma notícia em minutos e, já que não adianta chorar, pelo menos vamos transformar aquele galinheiro num circo de verdade.

Vocês topam lançar o mais novo palavrão do Brasil?
Que tal trocarmos o “filho da puta” dos nossos dias por “Vossa Excelência”?


Mas seria um “vossa excelência” usado como substantivo e não como pronome.
Tipo assim: Aquele fulano é um “vossa excelência”! ou “Oh, seu “vossa excelência” você me paga!” ... rs


Pode até parecer sem graça, mas se considerarmos que estamos comparando o “desafeto” com um daqueles políticos, a ofensa é pior do que filho da puta ou qualquer coisa parecida... é, ou não é? ...rs

E então, topam divulgar?
Como? Postando nos seus blogs e sugerindo aos seus leitores que façam o mesmo! ...



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1 de ago. de 2009

Uma Carta de amor

Vou de Coletivo (blogagem coletiva)
Tema do mês de agosto: Uma carta de amor



Amor meu,

Continuas percorrendo os labirintos de minh’alma, talvez apenas nos teus sonhos, mas quem te vê, te ouve e te fala é a minha realidade. Uma realidade que se fantasia em sonhos para que possas enxergá-la. Uma realidade que aguarda a calada da noite para se esconder em sombras e que te espera em pensamentos porque sabe que tu não faltas. E quando chegas, chegas tão maroto, fazendo peripécias e provocando êxtases. Percorres os caminhos do meu corpo com invisíveis carícias, provocando delírios e embriagando convicções. Cavalgas comigo para outros mundos, dimensões insanas que somente tu conheces e me mostras sensações impossíveis de serem descritas. Atiras-me em abismos, somente para mostrar-me que consegues voar mais rápido e, em teus braços fortes, amparar-me. E eu, sem medo de perder-te, porque sei que não te perderei nunca, desvencilho-me e corro só para que possas perseguir-me e alcançar-me. E me persegues. E me alcanças. E me abraças. E comigo danças. E me trazes de volta. E me fazes tua... como sempre.

Sei que não te lembras, mas sei que sonhas... e sentes. E é por isso que te escrevo. Para que nunca te esqueças do teu sonho e da minha realidade e do inverso que sabes fazer tão bem quando tornas real o que tu sonhas e transformas minha realidade em sonhos dourados. Não haverás de esquecer também das nossas noites, do nosso mundo, de tudo que foi, do que é e do que será. Para que aprendas sobre a diferença entre o dia e a noite, a lua e o sol, o aqui e o acolá, o agora, o antes e o depois. Para que saibas que o “não” que dissemos sob o sol deste plano, não existe nas noites de luar em que nos encontramos.

Escrevo também para te falar do meu amor. Este amor que nasceu com a vida e que aprendeu a enfrentar perigos e sair ileso, a banhar-se em paciência e enxugar-se em loucuras, a buscar-te nos teus sonhos e receber-te na sua realidade, a suportar teus deslizes e continuar inteiro, a deixar de competir por saber-te tão somente seu, a esperar tua volta e ter-te sempre... não aqui, no mundo dos homens, mas no infinito, por toda a eternidade...


Eu

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28 de jul. de 2009

25 de jul. de 2009

Anjos ou demônios? (do baú)


Existem pessoas na vida da gente que, em outras dimensões,
poderiam ser chamadas de anjos (ou demônios, quem sabe...).
Vão chegando devagar, não dizem de onde vêm,
nem porque vieram...
Sem que percebamos, conseguem vasculhar nossos arquivos,
revirar nossas gavetas e virar a nossa mesa.
Conseguem desviar nossa rotina,
comandar nossos pensamentos e alterar a nossa rota.

De repente, percebemos que elas surgiram do nada e,
de repente, para o nada voltam.
Mas, o tudo que nos deixam permite-nos parar e pensar.
Pensar no que era importante e deixou de ser,
no que era feio e tornou-se belo...
no que era vazio e tornou-se pleno...
ou...
no que estava calmo e conturbado ficou,
no que era paz e que loucura está.

Muitas vezes essas pessoas permanecem em nossas vidas
por muito tempo, envolvendo-nos, elevando-nos, completando-nos.
(ou iludindo-nos)
Outras vezes desaparecem tão de repente quanto chegaram,
permitindo-nos a ilusão de um mundo acabado.
Seja como for, certamente, nossa vida nunca mais será a mesma...
Então saberemos se foram anjos ou demônios.
E um dia, nesta dimensão ou em outra,
pode ser que nos lembremos de que
os demônios também são anjos...


Sueli

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19 de jul. de 2009

Cinco momentos para passar em câmera lenta

Minha amiga Teresa do blog Óculos do Mundo desafiou-me a descrever cinco momentos da minha vida dignos de serem passados em câmera lenta.


Considero-me uma felizarda nesta vida, pois tive muitos momentos assim. Tanto que está até difícil escolher. Além de serem muitos, somente eles povoam minha mente, pois decidi apagar os tristes, deixando lugar somente para os felizes.

Optei por descrever os que me lembrei primeiro:
1) Acredito que aqui poderia descrever três em um, pois eles foram idênticos em felicidade e lembro-me de cada detalhe, como se tivessem acontecido ontem: o nascimento dos meus três filhos. Foi de uma felicidade indescritível.

2) Um reencontro. Era dia 16 de junho e eu tinha 15 anos. Estava separada do meu primeiro namoradinho. Estava apaixonada e sofrendo feito uma condenada. Devido às intransigências de papai, ele havia terminado o namoro há uns dois meses. Naquela época, havia uma festa junina muito famosa num clube do bairro onde eu morava. Senti um toque no ombro e, ao virar-me, “dei de cara” com ele tirando-me para dançar, ao som da música Nossa Canção, de Roberto Carlos. A felicidade que senti já marcava naquele momento, um ponto na eternidade.

3) Agora vocês podem até achar graça ou achar estranho, mas devido ao fato de sempre ter achado que nunca conseguiria aprender a dirigir e o tamanho imenso do medo que eu sentia em fazê-lo, fez o momento em que peguei minha carta de habilitação ter sido um dos mais emocionantes de minha vida. Lembro-me perfeitamente daquele pedacinho de papel amarelo (naquela época, a cor era essa) plastificado, com minha foto 2x2, credenciando-me como motorista, em minhas mãos e eu parada, quase que petrificada, no meio do saguão da auto-escola, olhando fixamente para ele e agradecendo a Deus e a tudo. Foi demais, gente...rs

4) Um almoço, um prato de macarronada. Eu havia desejado estar ali quando vira numa foto de alguém, à mesa de sua casa, frente a um suculento prato de macarronada, olhando fixamente para a câmera como se tivesse sido pego de surpresa. Pois é, muito pouco tempo depois meu desejo foi realizado. Talvez nem essa pessoa tenha entendido quando no meio do almoço fechei meus olhos durante alguns segundos para agradecer e vivenciar a felicidade que estava sentindo naquele instante.

5) Dia do meu segundo casamento. O momento em que disse para o juiz, no lugar do “sim” um “claro que eu quero!”, olhando para aquele homem lindo, maravilhoso que, acredito tenha sido o único a me amar verdadeiramente nesta vida (durante todos os 18 anos em que fomos casados). Minha resposta despertou sorrisos em todos os presentes e aquele não foi somente um momento feliz. Foi um dia inteiro de muita felicidade!

Como disse, foram muitos e agora peço licença para citar mais um, que aconteceu um pouco mais recentemente: o reencontro com uma grande amiga. Quis o destino que, dez anos antes, nos separássemos em situação envolvida por mágoas e desentendimentos. Na época, sofri muito e nunca me conformei por haver perdido aquela amizade, talvez a mais importante de minha vida, até então. Não vou entrar em detalhes de como as coisas aconteceram, mas o momento em que pude me encontrar com ela e, já sem mágoa alguma de ambas as partes, nos abraçarmos no meio da rua, em frente sua casa, foi realmente um dos momentos mais marcantes, emocionantes e felizes de minha vida. Hoje, entendemos a razão do acontecido e esse afastamento acabou por solidificar ainda mais nossa amizade.
Sueli
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18 de jul. de 2009

Noivado - Esclareçam-me, por favor...


... o que significa o “noivado”?

Estava aqui pensando e não cheguei a conclusão alguma sobre a diferença entre o namoro e o noivado.

Nos tempos de antigamente, lembro-me muito bem que havia uma sutil diferença. Noivado significava um compromisso mais sério, marcar a data do casamento ou, segundo meu pai, uma desculpa para os namorados trocarem maiores “intimidades” (por essa razão, ele era totalmente contra ..rs). Mas, e hoje? Não há necessidade alguma de uma aliança na mão direita para se dizer que existe um compromisso mais sério. Basta existir um namoro para que o compromisso já seja um pouco mais sério e não é preciso nem um namoro para que o casal troque as tais “maiores intimidades”. A ordem foi invertida. Primeiro as intimidades; depois, talvez, o namoro. Quanto a marcar data para o casamento, qual a necessidade de uma aliança para tal?

Então, noivado nos dias de hoje, poderia ser um desejo enorme de mostrar que se prendeu a alguém, como se isso fosse uma coisa muito boa? ... Uma forma de sentir mais segurança no relacionamento, como se isso fosse possível? ... Ou apenas uma “frescura”? ...

Ou todas as opções acima? Ou nenhuma delas?

Ou ... alguém saberia me explicar?
...

13 de jul. de 2009

É tão estranho ...


Assusta pensar num sentimento de amor que está indo embora,
mesmo que consigo todas as dores possa levar.
Tantos anos pensando,
tantos anos amando...
Difícil acreditar que raízes tão profundas estejam se secando,
e é tão estranho não existir mais um rosto para com ele sonhar...

Indago aos céus: o que pode ser pior?
As poças de lágrimas que o acompanhava
ou o vazio sem eco que fica em seu lugar? ...
...

6 de jul. de 2009

Dúvida cruel


Como chamar esse misto de amor e ódio, quando se consegue odiar por quase um segundo e amar por quase uma eternidade?

Como chamar esse misto de ternura e mágoa, de indiferença e loucura, onde o que se oferece em seguida se nega e onde se quer sabendo que não se deve ao mesmo tempo em que acha que deve mas percebe que já não quer?

O que decidir quando não mais nem se quer ouvir falar de alguém por cujas notícias avidamente se procura?

O que fazer quando se deseja a máxima distância de alguém no mesmo momento em que voluntariamente se está indo ao encontro?

O que fazer com essa miscelânia de sentimentos, deveres e quereres que se intercalam em sequências absurdas?

O que é isso? Sentimento? Sensação? Emoção? ...
Ou seria apenas... impressão?

Onde encontrar sabedoria para definir tudo isso ...
... antes de se chegar à loucura?

(Ou já se estaria nela?...)


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1 de jul. de 2009

Renascer


Dentre todas as coisas boas que um novo dia pode oferecer, penso que a melhor delas é a oportunidade de renascer.

Nesta existência, nascemos apenas uma vez, mas podemos renascer todos os dias, se assim o quisermos.

E o melhor é que a vida nada nos cobra pela oportunidade de recomeçar.

Além de nada cobrar, ainda oferece ajuda se de nosso gosto for.

Por outro lado, se errei na sexta-feira, posso escolher renascer no sábado, ou quem sabe, errar mais um pouco no sábado e domingo e renascer na segunda-feira... rs
A escolha é sempre minha.

Quantas vezes você já renasceu? ...

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25 de jun. de 2009

Não odeie ...

Foto retirada do site http://lifeconsulting.multiply.com/

Não odeie a quem julgas ter te feito mal. A mão de quem te açoita é dura e seu dono é quem vai ter que conviver com essa dureza.

Tudo passa... Tuas feridas serão curadas e quem te açoitou apenas ajudou a se manifestar a tua força interior – aquela que sempre cresce após um sofrimento.

Pense nisso.
Sueli

...
(inspirado também em citações de L.A.Gasparetto)

21 de jun. de 2009

Ser feliz

Recebi uma mensagem por e-mail, da qual retirei um trecho e coloco logo abaixo, porque acho que merece uma reflexão...

Durante um seminário para casais, perguntaram à esposa:- seu marido lhe faz feliz?- ele lhe faz feliz de verdade?

Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando segurança. Ele sabia que sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento.

Todavia, sua esposa lhe respondeu com um "Não", bem redondo... - Não, meu marido não me faz feliz.
Neste momento, o marido já procurava a porta de saída mais próxima...

- Ele não me "faz" feliz... Eu "sou" feliz. O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele e sim de mim. E continuou dizendo:- Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida; pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância, sobre a face da terra, eu estaria com sérios problemas.

Tudo o que existe nesta vida muda frequentemente... O ser humano, as riquezas, meu corpo, o clima, meu chefe, os prazeres, etc. E assim poderia citar uma lista interminável. Às demais coisas eu chamo "experiências"; esqueço-me das experiências passageiras e vivo as que são eternas: amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar...
(autor desconhecido, mas gostaria muito de conhecer)
...
A mensagem continua, mas o principal está aí.
Quantos de nós colocam sua felicidade em mãos alheias?
Quantos outros aceitam a responsabilidade pela felicidade do outro?
Acho que a resposta vale por um outro post, mas, por enquanto, vale a pena pensar no assunto ...apenas.
...

15 de jun. de 2009

Que lugar te faz sentir em casa?

O tema de JUNHO da Tertúlia Virtual é:
"QUE LUGAR TE FAZ SENTIR EM CASA"?


A princípio, parecia-me um tema fácil, depois percebi que estava enganada, mas, num estalo, descobri que era muito mais fácil do que imaginara a princípio, afinal, o lugar que realmente me faz sentir como se estivesse em minha casa, é exatamente onde passo o maior espaço de tempo dos meus dias: o meu local de trabalho.

Sinto-me abençoada pelo trabalho que tenho, pois há quem diga que quem gosta do seu trabalho, não trabalha, diverte-se. É o meu caso. Então, posso considerar que me divirto o dia inteiro e boa parte da noite... rs.

Como paulistana bairrista e fanática, tenho o privilégio de trabalhar no 17º andar de um edifício da Avenida Paulista, onde posso apreciar por um ângulo muito favorável e no momento que quiser, um dos principais cartões postais de minha querida metrópole.

Lembro-me do dia em que meu chefe designou-me para a função de encontrar o local da nova sede. Após inúmeras visitas em incontáveis edifícios, lembro-me perfeitamente do momento em que entrei naquele conjunto comercial. No primeiro passo adentro, eu disse: é este! Em menos de um mês, já estávamos lá instalados.

Minha sala é exatamente o lugar que mais gosto. Dali, posso enxergar a Paulista, do Paraíso à Consolação. Temos uma pequena cozinha, com tudo que necessitamos para nosso dia a dia (geladeira, cafeteira, forno, etc.). Também temos televisão, vídeo cassete e outras coisas mais.

Somos cinco funcionários, mas já tão antigos e nos damos tão bem que é difícil não nos considerarmos uma família. “A gente ganha pouco, mas se diverte” é uma frase muito repetida...rs. Sou a mais velha de casa (14 anos). Adoro meus chefes. Eles dificilmente aparecem fisicamente, pois em sua maioria, residem fora de São Paulo. Nosso contato, geralmente, é por e-mail ou por telefone. Muitos podem não acreditar, mas, para nós, dia de reunião é como se fosse dia de festa. São nossos “familiares” de longe que vêm nos visitar.

Os móveis, em sua maioria, foram escolhidos por mim. Meu computador é de última geração e está sempre atualizado. Em minha sala tenho ar condicionado (frio e quente), que controlo conforme meu gosto e tenho liberdade de receber quem eu quiser.

Penso que me sentir como se estivesse em casa é poder estar feliz durante o dia, ter às mãos tudo que necessito, sentir conforto, estar com pessoas que se portam como se fossem minha própria família (e gostar delas), ter liberdade de ir e vir e, pode não parecer importante, mas é gostar das segundas-feiras também.

Pensando bem, só falta um chuveiro, para ser considerado meu lar. Mas, sabem de uma coisa, até que isso não chega a ser uma desvantagem, pois caso contrário, eu até poderia me acomodar e esquecer de voltar para casa ...


Sueli

11 de jun. de 2009

Lareira

Gente, por isso eu digo que Amigo é tudibom!
Imaginem que meu amigo Ricardo Blauth fez uma poesia com meu último post!
Ric, desculpe-me pela ousadia, mas vou publicá-la aqui e agora. Eu amei!


em pleno outono
gostinho de inverno
acendemos lareiras
convidamos amigos
conversamos
ao sabor de vinhos

botas saindo do armário
casacos novamente
caminhadas ao trabalho
mais aconchegantes

fim do dia
banho quente
envolvente sensação
de carícias úmidas

cama após convida
a sonhos inconscientes
revelando qual metáforas
..........outros sonhos


  • (Ricardo Blauth)

  • 8 de jun. de 2009

    Noites de inverno


    Havia um tempo em que eu não gostava do inverno. Não gostava das noites frias nem dos dias cinzas. Não me lembro bem quando isso mudou. Dias atrás fiquei muito feliz com esta visita que o inverno está fazendo ao meu outono. Percebi que estava sentindo falta da sensação de dormir com meu edredon e meu pijaminha de plush. Antes, sentia dificuldade até para entrar no banho. Agora valorizo mais os instantes em que estou sob o chuveiro. Chego a agradecer a água quentinha que me envolve; é um momento especial, uma das melhores sensações do meu dia. E como é bom poder usar minhas botas! Elas ficam durante todo o resto do ano, tão esquecidas naquele canto do meu armário... e eu adoro botas. Antes, o vento frio no meu pescoço incomodava-me demais. Não cortava meus cabelos na véspera do inverno, nem morta! Ah, mas na semana passada, não deu outra. Falei para meu cabeleireiro “-Passa a tesoura, quero bem curtinho”. (Na verdade, perdoe-me quem gostaria de me ver novamente com os cabelos compridos, mas o curto virou minha marca registrada; não consigo me ver mais com eles passando da altura das minhas orelhas). Além disso, estou adorando essa moda maravilhosa de lenços, echarpes e cachecóis. Aliás, sempre usei, mesmo que não estivesse na moda (rs).

    Noite de inverno me lembra cama fofinha acolchoada, sopa quentinha, chá quente com bolinhos de chuva, lareira, fondue e vinho tinto, entre tantas outras coisas gostosas. Por falar nisso, neste último sábado à noite, estive sentada num fouton confortável, em frente a uma lareira, saboreando um vinho tinto chileno delicioso, servindo-me de um fondue não menos maravilhoso e com ótima companhia. Ah! Nada disso teria graça (exceto a companhia, é claro), se fosse numa noite de verão. Sim, vocês dirão “mas tem tantas coisas boas que se pode fazer numa noite de verão...”. É verdade, tem sim, mas nada tão aconchegante. Alguém discorda?

    Sei que a maioria das pessoas não gosta, mas descobri que gostar ou não do frio ou da chuva depende muito da gente querer ou não querer gostar. Eu decidi gostar e, podem acreditar, com chuva ou sem chuva, não só gosto como amo minhas noites de inverno.

    Sueli
    (no foto acima, meu sábado de inverno, com a lareira e o cabelo já curtinho...rs)