25 de mai. de 2012

Nossos algozes



De nada adianta nos magoarmos com alguém por algo que esse alguém nos fez. Devemos sim é pensar muito bem no que vamos fazer com "esse algo" que nos fizeram, ou seja, a forma como vamos lidar com isso. Se ficarmos magoados, o problema será somente nosso! Nossas mágoas não atingem a ninguém a não ser nós mesmos.

Para aprender a perdoar é necessário que conheçamos os dissabores da vida. Sem eles, fica tudo muito fácil, mas ao mesmo tempo, insípido. Não se aprende com o que é fácil, porque se é fácil, significa que já foi aprendido.

Também, não há mérito nenhum em querer bem somente a quem nos faz o bem; isso é muito fácil. Devemos prestar atenção no "difícil", para que possamos torná-lo fácil, o mais rápido possível.

Assim sendo, benditos sejam os nossos algozes, pois são eles que proporcionam o nosso crescimento.

(Sueli Benko)

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3 de mai. de 2012

Uma gota de orvalho



Com o outono, chegaram fortes ventos varrendo tudo que encontravam pela frente. Tais quais folhas secas que se desprendiam dos galhos pela fúria da ventania, foram meus pensamentos e desejos desprendendo-se de minha mente e de meu coração. Chegou a chuva e, assim como suas águas, lágrimas de saudade rolaram, limparam e purificaram meu coração, varrendo para longe, entre trancos e barrancos, a tua imagem e todas as tuas lembranças. Ao amanhecer, inocentes gotas de orvalho eram as únicas testemunhas que restaram da tempestade noturna.

Nenhuma folha seca ... 
                  Nenhuma saudade...
                                     Apenas a transparência de uma gota de orvalho

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