30 de out. de 2009

Halloween - O que é ser uma bruxa?


O que é ser Bruxa?

Eu não poderia deixar de escrever algo para o Dia das Bruxas. Pensei em falar sobre ‘o que é ser uma bruxa”. Procurei na Internet por diversas definições, pois lembrei-me que a minha, eu já havia postado no ano anterior. Mas, tive uma idéia melhor. Para que saber o que todo mundo pensa? Quero a opinião dos meus amigos da blogosfera. Então, preciso da ajuda de vocês.

Gostaria muito que me respondessem:

O que seria “uma bruxa”, na sua opinião?

Posso contar com vocês?

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25 de out. de 2009


Ainda bem que cheguei a tempo! Estava lá pelos lados das Minas Gerais, mas não poderia deixar de postar algumas linhas hoje, dia que este meu terceiro filhote completa um aninho de vida.
Fui olhar o que escrevi no primeiro dia e, coincidentemente, eu poderia postar hoje algo bem parecido com o que postei naquele dia. Copio abaixo, um trecho completamente “repetível”:

“... Hora de renovação. Não sei se renovação ou renascimento, pois pareço ser outra pessoa após tantas mudanças ocorridas em minha vida, de uma hora para outra, sendo que a principal, apesar de sutil, fez toda a diferença. Aconteceu dentro de minha cabeça (ou do coração, ainda não sei bem). Está difícil, para mim, reconhecer-me. (será que alma muda?... começo a crer que sim) Não sei se é temporário ou definitivo, mas estou gostando muito.Algumas poucas coisas não se alteraram, muito pelo contrário, intensificaram-se. Um exemplo? O amor que sinto pelos meus amigos...”

Pois é, ali estava apenas começando um renascimento. Esse parto demorou muito, meus amigos. Exatamente um ano. Somente agora posso dizer que sou outra. E sei também que alma não muda, não. O que muda é a mente. Aprendi que a mente apenas obedece comandos - os nossos ou os dos outros – a opção é nossa. Agora, ela está sob meu comando, então, posso dizer que houve uma grande renovação.

Pois é, hoje, não comemoro somente o primeiro aniversário do meu blog filhote, mas também o primeiro aniversário do início de meu renascimento.

Ana Luiza, minha amiga-irmã-comadre (é madrinha dos meus três blogs) e mãe do meu afilhado (blog Bar da Ruiva), deixou-me muito emocionada com a homenagem que fez hoje e ela é responsável pela maioria dos amigos que fiz aqui, pois os outros blogs que eu tinha, eu os fazia somente para mim, não os divulgava e ninguém me visitava, a não ser uma sobrinha. Depois que ela chegou, logo foi trazendo mais e mais gente e eu fui conhecendo o verdadeiro sentido da blogosfera.

Como eu amo isso aqui!!!!

Beijão para todos!

Su
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21 de out. de 2009



Dez dias em Recife/Olinda, unindo o útil (trabalho) ao agradável (rever uma amiga querida). Como é bom trocar um abraço amigo quando estamos longe de casa. Como é bom encontrar uma amiga que faz de sua casa uma extensão da nossa. Claudete e sua família abriram as portas de sua casa para mim e me receberam de braços abertos, naquele cantinho de Deus, chamado Aldeia, em Camaragibe/PE. Para quem procura a paz, chegar em casa de Clau é dar de cara com ela. Para quem ama a natureza, ficar em casa de Clau é viver repleto de amor.

Rapidamente vou contar nossa história. Ana Luiza (do Bar da Ruiva), numa noite de insônia encontrou meu blog (o anterior); eu diria até que por mãos divinas foi dirigida a ele. Essas mesmas mãos a levaram ao Blog da Claudete, tempos depois. Não levou muito tempo para que essas duas duplas se transformassem num trio. Somos prova de que a verdadeira amizade não depende da distância.

Conversar com Clau é assistir aula de vida e de sabedoria e é aqui na blogosfera, onde nos conhecemos, que desejo agradecê-la.

“Clau, obrigada pela acolhida, pela confiança, pela lição de vida, pelas tapiocas, pelos biscoitinhos de polvilho, pelos papos inteligentes, descontraídos e deliciosos, por ter permitido, enfim, que eu tenha entrado e que eu permaneça no seu rol de amigos e acho eu, no seu coração, pois no meu você já é dona de cadeira cativa”.

E, por tabela, obrigada Analu, pelos presentes que têm dividido comigo: todas as amigas maravilhosas!
Amigas para sempre!!!

12 de out. de 2009

Ciclos


Mais um ciclo encerrara-se em sua vida, mas ela insistia em continuar no antigo. Não que ele tivesse sido bom, mas havia o medo de sentir saudade, o receio do desconhecido, o pavor de querer voltar e não mais ser possível.

No momento do passo decisivo, virou-se e correu de volta... sem rumo, sem proa, só sabia que estava voltando. Não percebeu as mesmas paisagens nem que tudo se repetia. De repente sentiu um choque, estava sendo atropelada.

Rodopiou, caiu, abriu os olhos e tentou levantar-se, mas alguém a impedia de sair do lugar, cada vez que tentava, novo choque sofria e novamente caía. Percebeu então que quem lhe atropelava também estava perdida e, na ânsia de seguir adiante, era por ela também atropelada.

Nenhuma das duas saía do lugar e, atônita, ela conseguiu fitar o rosto da outra... e entendeu. Não havia mais como voltar, ela precisava retornar para o fim do ciclo, e partir para o próximo. Quem a atropelava impedindo seu retorno e, ao mesmo tempo era por ela impedida de seguir adiante ... era ela mesma.
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“É preciso entender que quando um ciclo termina, temos que partir para o próximo. Ficar é regredir e atropelar a si próprio.”
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8 de out. de 2009

Diálogo no trânsito


Ultimamente, o único tempo que disponho para escrever é este, no carro, enfrentando um congestionamento. Eu poderia ter dito o “tempo que perco” no trânsito parado, mas há tempos descobri que não é tempo perdido, não. Sem sido o único que me permite bater papo comigo mesma. Aliás, desde que comecei a fazer isso, tenho me divertido muito. Estão pensando que fiquei louca? .. Não, loucura era ignorar-me. Ignorância total, não saber ouvir-me. Eu até já falava comigo mesma, mas nunca havia prestado atenção nas respostas. Era um monólogo.

Agora aprendi a conversar com minha mente (que de certo modo não deixa de ser eu também). Está certo que ela, muitas vezes, mente para mim, mas não é por maldade. Acontece que ela é manipulável, acredita em tudo que lhe contam e vem correndo me contar. E vem de uma forma tão convincente que, como eu sempre soube ouvi-la, mas nunca soube entendê-la, sempre acabava caindo feito patinho em suas fantasias.... (e como a danada fantasiava, viu...rs)

Tenho usado meus momentos “ganhos” no trânsito para conhecê-la melhor. Não só para conhecê-la, mas para conquistá-la e convencê-la a jogar no meu time. Preciso que ela acredite somente em mim e deixe de ouvir o resto do mundo. Tenho dito a ela que nem sempre o que é bom para o mundo é bom para nós, como também nem sempre o que é errado para o mundo é errado para nós também...

Aaaah!... o trânsito começou a fluir e sei que deste trecho para frente costuma ser livre.

Até o próximo .... congestionamento!
Su
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