31 de dez. de 2008

2008 / 2009 – Um caminho de flores e espinhos...

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Eu não poderia encerrar este ano sem dedicar algumas palavras a ele, pois 2008 marcou o final de meu oitavo setênio e sei que nossa vida sofre grandes mudanças a cada sete anos.

2008 foi o ano final de meu ”curso” que, talvez, tenha sido o mais difícil de todos: o curso de “Independência Emocional”. Não consegui fechar nota antes do fim do ano. Tive de fazer os exames finais em dezembro e a nota final ainda não me foi apresentada, mas , pelos presentes que a vida me enviou nestes últimos dias, posso considerar-me “Aprovada”!

Diplomada nesse curso, restar-me-á saber qual será o próximo a mim reservado. Meu astrólogo havia dito que 2009 iniciaria o setênio onde eu colheria os louros de minha vitória pessoal, ou, caso eu não fosse aprovada, teria que fazer o curso inteirinho novamente, porém, com professores mais enérgicos e testes mais difíceis.

Estou contando com minha aprovação. Sinto-me pronta. Pretendo até arriscar-me a fazer um curso de especialização nessa área ...rs

Para mim, hoje é um dia de transição, é um dia muito importante. Dia de comemoração e eu não poderia escolher melhor companhia. Esta pessoa que está ao meu lado hoje, também fez parte do processo. Foi aquela que muitas vezes ficava me tomando a lição na véspera das provas e que secava minhas lágrimas após uma nota baixa, sempre me estimulando a seguir em frente.

Não foi à toa que vim de São Paulo a Porto Alegre para passar o Ano Novo ao seu lado. Eu a escolhi para estar comigo no momento em que comemoro a entrada no primeiro dia de minha vida nova. De público, agradeço essa pessoinha maravilhosa que Deus me enviou de presente para florir minha árida estrada e assim poder distrair-me com beleza e perfume, num caminho onde eu somente enxergava espinhos.

Obrigada Ana Luiza, minha amiga querida. Obrigada pela paciência, pelo apoio, pelas palavras de incentivo, pela confiança, pelo colinho, pelo ombro, pela acolhida em teu lar, pela amizade sincera que me dedicas e por um dia ter seguido tua intuição, ou seja, ter te deixado ser guiada pelas mãos do destino e ter caído de pára-quedas em meu blog, iluminando-o e presenteando-o com muitas flores.
A todos os meus amigos, um desejo especial: que cada um receba de Deus somente “amigos de verdade” e que esses tenham muita saúde para poder estar sempre ao lado de todos vocês, em todas aas circunstâncias, pois qualquer espinho se transforma em flor quando temos um “amigo de verdade” ao nosso lado.

Sueli Benko

27 de dez. de 2008

Por favor, largue essa banana!


“Uma antiga tribo africana utiliza um método bastante curioso para capturar os espertos macacos que vivem nos galhos mais altos das árvores. O sistema é o seguinte: os nativos pegam um recipiente de boca estreita, colocam uma banana dentro, amarram-no ao tronco de uma árvore e afastam-se.

Quando eles saem, um macaco curioso desce, olha dentro da cabaça e vê a banana. Enfia sua mão e apanha a fruta, mas como a boca do recipiente é muito estreita, ele não consegue tirar a banana. Surge o dilema: se largar a banana, sua mão sai e ele consegue ir embora livremente, caso contrário, continua preso na armadilha.

Após algum tempo, os nativos voltam e capturam sem dificuldade os macacos teimosos que se recusaram a largar as bananas. O final é trágico, pois eles são caçados para serem comidos.
Você deve achar um absurdo o grau de estupidez destes macacos, afinal bastaria largar a banana e ficaria livre do destino de ir para a panela. Fácil demais, não é?

O problema deve estar no valor exagerado que o macaco atribui à sua conquista. A banana já está ali, na sua mão. Parece ser uma insanidade largá-la e ir embora.

Achei esta história engraçada porque muitas vezes fazemos exatamente como esses macacos. Ou você não conhece ninguém que esteja insatisfeito com o emprego, mas permanece lá, mesmo sabendo que está cultivando um infarto? Ou casais com relacionamentos completamente deteriorados que insistem em ficar sofrendo? Ou pessoas infelizes por causa de decisões antigas que continuam adiando um novo caminho que trará de volta a alegria de viver?

Somos ou não como os macacos?
A vida é preciosa demais para trocarmos por uma banana que, apesar de estar em nossa mão, pode levar-nos direto à panela.”

Roberto Lopes
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E aí, gente? Não estaria na hora de olharmos para nossas mãos para descobrirmos se não estamos segurando alguma banana? Acho que andei segurando uma por muito tempo; uma banana saborosa, mas muito difícil de descascar. De tanto perder tempo tentando descascá-la por inteiro, cheguei a ser laçada e jogada na panela. Só me dei conta da situação na hora que a água começou a ferver. Acreditam que, por alguns momentos, ainda cheguei a vacilar se deveria pular fora ou não? ... Pois é, mas ... pulei e aqui estou. A banana? Ainda está lá. Às vezes penso nela, mas aprendi a gostar de outras frutas e a me satisfazer plenamente com elas.


Sueli

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22 de dez. de 2008

Este Natal passarei com você...

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Meus queridos, este fim de ano está muito corrido para mim e não tive tempo de preparar um post bacana para o Natal. Resolvi remexer o meu baú e encontrei este conto que escrevi e postei no outro blog, em dezembro de 2006. Sei que a maioria dos que me visitam hoje, ainda não deve tê-lo vistol. Espero que gostem.
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A noite chegava prometendo luzes e muita euforia. O Natal se aproximava; era véspera. Esgueirando-se pelas calçadas de um bairro um tanto suspeito, ela carregava numa das mãos a bolsa apertada ao peito que, arfante, escondia um coração batendo em ritmo descompassado e, na outra, um pedaço de papel amassado, com o fatídico endereço que procurava. Apesar do perigo e da situação inédita, nenhuma dúvida aflorava-lhe à mente. Após pensar e repensar até altas horas da madrugada, teve certeza absoluta de haver tomado a decisão correta. Fora difícil, mas agora não voltaria atrás. Ao avistar o casarão, aproximou-se e tocou a sineta. Uma mulher de meia idade, como se quisesse parecer mais jovem, vestindo roupa extravagante e escondendo–se atrás de uma maquiagem carregada, olhou-a com ar interrogativo, mas ela apressou-se a dizer: “Foi eu quem ligou agora há pouco”. A mulher encantou-se com sua beleza. “Por que uma moça tão fina e elegante procurar-me-ia para tais propósitos?” “Preciso de dinheiro, com urgência, para amanhã”. Notando ansiedade em sua voz e prevendo o bom lucro que aquela lindíssima jovem lhe proporcionaria, apressou-se a encaminhá-la. “Você tem sorte. Um dos nossos melhores clientes chegará em poucos minutos. Se agradá-lo, será bem recompensada.”

Na noite anterior, ela havia recebido a melhor notícia de sua vida, que viera embalada em surpresa total. O coração, aos pulos, iniciara uma dança em cadência desordenada. Sorrira e chorara ao mesmo tempo, tamanha era a emoção. Rodopiara pela sala até cair deitada sobre o roto sofá, onde fechara os olhos e fizera mil planos. Havia pouco tempo para se preparar, mas a ocasião exigia o melhor de si. Já há cinco anos, guardava-se e ansiava por aquele acontecimento. Sua mente criativa contemplou, imediatamente, em todos os detalhes, como deveria ser sua noite seguinte e tudo que deveria providenciar para concretizar o que lhe passava na mente. Faltava-lhe, porém, o principal. Não havia grana para nada. Já há muitos dias corria a cidade, em vão, à procura de um emprego. Vasculhou todos os cantos, gavetas e bolsas, mas o que encontrou foram apenas alguns míseros centavos. Havia tanto a ser preparado e tantas compras a providenciar, inclusive aquele vinho caríssimo do qual ele tanto gostava. Seu amado, aquele para quem se guardara já há tantos anos lhe escrevera, anunciando a volta. Aquele a quem amava com todas as forças de seu ser e a quem houvera dedicado todos os seus sonhos, pensamentos e suspiros nos últimos anos, cumpria finalmente a promessa. Há muito não recebia notícias e agora, acabara de ler a mensagem naquele telegrama: “Volto 24 à noite. Espere-me querida. Este Natal passarei com você”. Nada mais escrevera, além disso, nem ao menos se desta vez viria para ficar ou se a noite seria única. Mas, ela estava convicta: custasse o que custasse, tudo seria perfeito e este seria o melhor Natal e a melhor noite da vida deles, mesmo que no dia seguinte ele se fosse para sempre ...

Sueli Benko

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11 de dez. de 2008

Palavras ...

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Poemas, versos, crônicas e poesias. Muitas, pelo teor, após o show, em baús trancados se escondiam. Quantos escritos guardados, quanta paixão declarada, quanta saudade sentida, quantas noites mal dormidas.

Fecho meus olhos, chamo pela inspiração, e tudo fica nebuloso. Nada me vem à mente. Apenas a lembrança de outrora, quando as palavras, vindas de dentro do meu coração, em rota direta debulhavam-se sozinhas em minha imaginação, sem ao menos precisar buscá-las. Chegavam tais quais surfistas, rodopiando em minhas lágrimas. Sim, elas vinham e, em cadência perfeita, falavam do meu amor, da minha vida, da minha dor. Escorregavam pela pena de minha caneta e ao som da toada que de algum lugar chegava, num compasso perfeito, alinhavam-se e, para meu próprio espanto, com a simetria própria dos poetas e trovadores, declaravam no papel, tudo que se escondia em minha alma. E por ser tudo tão triste, as próprias palavras choravam. Por tantas vezes, rubras palavras se encadeavam, como se de sangue fossem as lágrimas.

E hoje? Onde estão elas? Há papel, lápis, tempo, desejo, fundo musical e até mesmo sorriso nos lábios. Há paz e paixão saciada. Se hoje elas viessem, falariam de amor e de felicidade. Falariam de aprendizado, de luz, de sono tranqüilo e de cumplicidade.

Em vão, fecho os olhos, penso e imploro a alguém que me conte. E, aos poucos, formas vão se clareando e, num piscar de olhos, tudo me chega, tudo se explica... Não sei se me alegro ou se mais triste fico, pois aqui estou para escrever ao meu amor. Mas este meu coração, fiel companheiro e, por vezes, tão traidor, cresceu sofrendo e não sabe falar do amor sem dor.

Sueli Benko
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8 de dez. de 2008

Bendita seja a blogosfera


Pois é, se amigo é presente de Deus, como eu acredito, então meu blog é coisa de Deus. Ele me trouxe Ana Luiza (Porto Alegre), Patrícia Alessandra (Porto Alegre), Claudete (Recife), Sandrinha (Porto Velho), Ilka (São Paulo) e, agora, Rosângela (de São Paulo também). Estou me referindo somente às amigas que conheci pessoalmente, pois ainda falta conhecer um monte de gente boa que me visita e a quem visito também.

Na sexta-feira última, Rosângela (http://compactandoletras.blogspot.com) e eu nos conhecemos pessoalmente e, entre pizzas, sucos e bolos, descobrimos que nascia ali, mais uma amizade maravilhosa. Sabe aquela coisa de identificação à primeira vista? Pois é, foi assim. Tiramos muitas fotos para registrar o acontecimento e sabemos que esse foi apenas o primeiro de muitos encontros. Né não, Rô? ...

Querida Rô, amei conhecê-la e estou muito feliz por você ter aceitado ser minha amiga!

Sueli Benko

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6 de dez. de 2008


Todos nós sabemos da tremenda concorrência que existe entre as operadoras de celulares. Claro que todas juram (de pés juntos) que o seu produto é o melhor. Agora estão comercializando aquele aparelhinho 3G (Internet móvel). Tive a oportunidade de adquirir um desses da Claro, meses atrás, o qual vai indo muito bem, graças a Deus. Fiz o pedido por telefone mesmo, foi super prático, chegou logo e deu tudo certinho. Na verdade, até tive problemas no início, com a conexão lenta demais, apesar de haver comprado o modelo mais potente e rápido. Não pude me queixar, porém, pois os técnicos da Claro atenderam-me muito bem e empenharam-se em resolver o problema que havia na rede perto de casa, entraram em contato comigo diversas vezes e a operadora ainda cobrou apenas metade do valor da mensalidade, durante três meses.

Dias atrás, liguei para a Claro pois desejava adquirir mais um aparelho 3G (para minha filha). Através de uma gravação, após pedirem para que eu digitasse o número de meu telefone, informaram-me que em 48 horas alguém estaria entrando em contato comigo para efetuar a venda. Gente, eu escrevi certo: “48 horas”!!!

Resultado: fui até o Conjunto Nacional, que fica bem pertinho de meu escritório, para comprar diretamente na loja da Claro. A loja havia fechado. Atravessei a avenida e fui até o Center 3. Lá também a loja da Claro havia fechado. Olhei para o lado, tinha um quiosque da Vivo.

Não houve dúvida: comprei o 3G da Vivo.

Hoje, a funcionária da Claro ligou para mim. Sua voz de decepção foi notória quando expliquei que já havia comprado o aparelho e o porquê... Ela acabava de perder uma comissão certa. É claro que mandei um recado para a Claro: “Diz pro seu patrão que tem mais gente vendendo desses aparelhinhos e que só quem tem exclusividade pode se dar ao luxo de pedir para um freguês aguardar 48 horas para comprar algo que qualquer quiosque por aí tem para pronta entrega ... Ela me perguntou se eu não “estaria desejando” mais alguma coisa. Respondi que já tinha dois celulares e um 3G da Claro.


“Mas a Senhora não gostaria, então de estar adquirindo mais um celular? ...”
“Não, querida, apenas dê o recado para seu patrão”


Mas deu dó da moça, viu ... Fazer o que, né? ...

Sueli Benko
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5 de dez. de 2008

No palco da vida ..


“O medo me impede de abrir as cortinas,

mas talvez seja porque eu ainda não tenha decidido

se prefiro encontrar o auditório vazio ou lotado”

Sueli Benko
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1 de dez. de 2008

CALL CENTER


Novas regras que entraram em vigor hoje:

- O cliente deverá ser atendido em até um minuto;
- O call center deve funcionar 24 horas, 7 dias por semana;
- A empresa deve garantir, no primeiro menu eletrônico e em todas suas subdivisões, o contato direto com o atendente;
- As opções de reclamações e de cancelamento têm de estar entre as primeiras alternativas;
- No caso de reclamação e cancelamento, é proibido transferir a ligação. Todos os atendentes deverão ter atribuição para executar essas funções;
- As reclamações terão que ser resolvidas em até cinco dias úteis. O consumidor será informado sobre a resolução de sua demanda;
- O pedido de cancelamento de um serviço será imediato;
- É proibido, durante o atendimento, exigir a repetição da demanda do consumidor;
-Ao selecionar a opção de falar com o atendente, o consumidor não poderá ter sua ligação finalizada sem que o contato seja concluído;
- Só é permitida a veiculação de mensagens publicitárias durante o tempo de espera se o consumidor permitir;
- O acesso ao atendente não poderá ser condicionado ao prévio fornecimento de dados pelo consumidor;
- O cidadão que não receber o atendimento adequado poderá denunciar ao SNDC (Sistema Nacional de Defesa do Consumidor), Ministérios Públicos, Procons, Defensorias Públicas e entidades civis que representam a área.

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Gente, eu confesso não ter estado acreditando que isso fosse estar virando realidade. Já tive chance de estar comprovando isso hoje. Até o famoso 3061-1000 (telefone da Amil) mudou. Agora é 0800 ... qq coisa. E me atenderam muito bem e rapidinho!

Agora vamos estar podendo cancelar nossos cartões de crédito, vamos estar conseguindo estar reclamando de algum débito extra, vamos poder estar alterando datas de vencimento, ou até mesmo estar podendo cancelar a AOL (quem tiver) ...rs

Está quase tudo perfeito. Mas será que vamos estar conseguindo ficar livres do pessoal que não vai estar conseguindo aprender a deixar de estar gerundiando?

O Ministério da Saúde adverte: “Cuidado ao ligar muitas vezes para um Call Center; você pode estar pegando a doença do gerúndio”. Parece que essa doença pode estar se tornando contagiosa!”

Um apelo às autoridades: inventem alguma coisa para corrigir essa mania, porque não agüento maaaaaaaaisssss ...!!!

Sueli Benko


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30 de nov. de 2008

Frase de hoje:

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“Não sei se eu conseguiria dar tanto valor a quem me é fiel

se alguém já não me houvesse traído, um dia”

Sueli Benko
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26 de nov. de 2008

Que tal um cafezinho? ...

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Que tal um cafezinho? ...

É o que sinto vontade de dizer, sempre que chego a qualquer lugar. Os amigos que me conhecem bem, com certeza entendem minha calada súplica quando chego para lhes fazer uma visita, pois já cuidam de colocar a água no fogo, rapidinho.

Na verdade, penso que esta é uma súplica comum a quase todos eles; por essa razão, não demoro em preparar o café quando chegam à minha casa, onde pode faltar qualquer coisa, mas o pó de café, não.

Uma xícara de café quente e forte pode significar tanta coisa, como por exemplo, uma baita satisfação, um símbolo de bem estar, um selo de amizade ou, até mesmo, uma simples desculpa para um convite “Vamos tomar um cafezinho?...”. Neste convite podem estar implícitas tantas intenções, mas não me ocorre uma só que seja má.

Um cafezinho também pode significar “que bom ter chegado aqui ...”. Sim, pois quem gosta de café, assim como eu, fatalmente já começa a pensar nele momentos antes de chegar a algum lugar. Também não é difícil ouvir alguém dizer “minha vida por um café ...” (óbvio que nada literalmente falando).

O aroma do café, no momento em que está sendo coado, então, é um convite ao prazer. Acordar com seu cheirinho é prever que o dia será bom!

Hoje, enquanto aguardava numa sala de espera, li uma reportagem interessante sobre como incrementar o cafezinho feito em casa. Talvez, para vocês não seja novidade, mas eu não sabia que a temperatura ideal da água para coar o café é de 90 a 95°, ou seja, a água não deve chegar a ferver. Deve ser retirada do fogo assim que começarem a surgir bolhinhas no fundo do recipiente onde ela se encontra.

Aprendi, também, que o café não deve fiar armazenado na garrafa térmica por mais de 15 minutos, pois, a partir de então, já começará a ter seu sabor alterado e a perder alguns de seus componentes (ou nutrientes, ou “não sei o quê”, não me lembro ...rs), além de que o ideal é tomá-lo assim que for coado, sem açúcar ou adoçante. Vou procurar fazer tudo direitinho, exceto tomá-lo amargo, pois sei que não consigo, gosto dele bem docinho. Por minha conta, sugiro acrescentar uma casquinha de limão (fica bom demais!).

Questionei-me outro dia sobre a dependência ou vício pelo café. Não sei se é o meu caso e para saber, eu teria que deixar de tomá-lo por algum tempo. Bem ... vou continuar sem saber.

Gostaria muito de convidá-los para tomar um cafezinho comigo, mas, por conta da impossibilidade, pelo menos para a maioria, vamos fazer de conta que o tomamos, mesmo virtualmente.
Que tal um cafezinho? ...

Sueli Benko
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22 de nov. de 2008

Eu comigo

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Solidão já meu deu medo, já foi meu bicho papão. Temia tanto que ela me atacasse; muitas vezes perdi o sono pensando na possibilidade de um dia ficar solitária. Eu não sabia que existia uma diferença muito grande entre estar só e ser solitária. Solidão deve ser horrível. Na verdade, eu já “quase” fui apanhada por ela e não gostei da amostra. Minha sorte na época, foi não ter fugido.

Foi quando, então, me conheci de verdade. Encarei a bicha e disse:

- Quer vir, venha, mas não acredito que consiga atingir seu intento, pois nunca mais me encontrará desacompanhada. Veja: “eu” estou comigo e esta é a companhia que nunca, nem você, nem ninguém, conseguirá afastar de mim.


E descobri que sou uma ótima companhia. Não me abandono, não minto para mim, fico pensando em mil coisas para me agradar, levo-me a lugares maravilhosos, procuro fazer todos os meus gostos, estou sempre à minha disposição, levo-me a alguém quando sinto saudade (às vezes é bom um programinha a três...rs) e, geralmente, quando estamos em três, costumamos ir até às nuvens...

É uma pena que muita gente não se deu conta do que se consegue fazer com a própria companhia...!


Sueli Benko
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18 de nov. de 2008

Perdida ...

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Sou especialista em me perder nos caminhos,
principalmente quando tenho pressa
e escolho atalhos
para chegar primeiro.

Por que não existe uma única estrada?
Melhor seria não ter opção.

Sou especialista em me perder nos caminhos
... principalmente naqueles que levam ao seu coração.


Sueli Benko
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9 de nov. de 2008

Loucura por ti, Corinthians!

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Quem me conhece, sabe que sou Corinthiana (e das apaixonadas!). Felizmente, toda minha família é também. Tenho acompanhado uma discussão a respeito do atual campeonato da segunda divisão, do qual meu Time já é antecipadamente campeão, no que diz respeito à comemoração desse título.

São duas as opiniões: uns acham que os torcedores devem comemorar essa vitória. Outros acham que não. Estes últimos acham que estar na segunda divisão é vergonhoso e que chegar ao final em primeiro lugar é uma obrigação. Por essa razão, a vitória não deve ser comemorada.


Eu pertenço à turma da comemoração. Penso que não seja uma questão de escolha. Quem tem um coração Corinthiano, quando percebe, já comemorou! A quem sente ou sentiu vergonha, sinto muito informar, mas não é um Corinthiano autêntico, não. E, com certeza, não faz parte do côro: “Sou louco por ti, CORINTHIANS” !

Não passa pela cabeça de vocês que, se o CORINTHIANS (supostamente) tivesse perdido este campeonato, o Brasil inteiro estaria gozando com a nossa cara? Não percebem que os anti-Corinthianos estariam todos comemorando nossa derrota??? Pôxa, gente, se durante o campeonato torcemos tanto, fomos aos estádios, gritamos feito loucos (que somos), choramos, vibramos... Agora, que nosso Time ganha o campeonato, e por antecipação ainda, temos que nos calar????? (nem morta!!!)

A “diretoria do clube” não quer comemoração. Até entendo, ela é a culpada por estarmos nesta situação. Não importa se os componentes hoje são outros; continua sendo a diretoria do clube e, por esta atitude, só me resta acreditar que eles estão lá, mas não vestem nossa camisa. Quem veste esta camisa, senhores, pode até sentir vergonha dos dirigentes de seu clube, mas jamais sentirá vergonha de comemorar uma vitória do Coringão, mesmo que seja num campeonato de bolinha de gude.

Sou Corinthiana, com “C” maiúsculo, e quero deixar aqui registrado que estou extremamente feliz e comemorando, sim, a vitória do CORINTHIANS, na segunda divisão do campeonato brasileiro, neste mês de novembro do ano de 2008, com muita honra!



Sueli Benko


6 de nov. de 2008

BAR DA RUIVA

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Barack Obama? ... Dólar subindo?... Bolsa despencando? ... Acidente na Marginal ? ... Nada, nada disso me importa hoje. Nenhuma dessas notícias vão prender minha atenção! (nem a derrota do Palmeiras ontem ...hehehe).
Sabem por que?

Porque só o que toma conta de meus pensamentos desde ontem à noite é a notícia de que o BAR DA RUIVA foi reinaugurado ontem!!!! E está de endereço novo!

É o melhor bar deste mundo! Ali, podemos chegar a hora que quisermos, pois funciona de 24 a 25 horas por dia e basta um “click” aqui: http://bardaruiva.zip.net/ . Pronto, já estamos lá! Ali sempre tem um colo, um ombro, alguém que nos escuta, que nos ama, que nos acolhe ... Ali também escutamos, amamos, acolhemos. Sim, porque ali percebemos que não estamos sós neste mundo com nossos problemas; ali, identificamo-nos um com o outro e também dividimos nossas alegrias. Aquele é o único bar onde podemos beber a noite inteira sem nos tornarmos alcoólatras e sem precisarmos do “motorista do dia” para nos trazer de volta para casa.
Sei que a maioria dos amigos que freqüentam este meu cantinho já conhecem o BAR DA RUIVA, mas, aos que ainda não conhecem, fica aqui o convite para fazer parte da “tchurma”. Todos, com certeza, serão muito bem recebidos.

E tem mais: ele é meu afilhado! Sou a dinda mais feliz do mundo e minha comadre Ana Luiza é uma das melhores amigas que este mundo pode nos oferecer!

Analuuuuuuuu ... espero que desse bar você nunca mais se ausente, mas, se um dia precisar fazê-lo, nós, seus amigos de verdade, tomaremos conta e não deixaremos que ele feche suas portas nunca! Ficaremos esperando pela sua volta, assim como sempre fizemos. Sabe por que? Porque nosso amor por você é verdadeiro e quem ama de verdade, não abandona o ser amado NUNCA!
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Beijo grande para todos e agora tchau, porque, apesar da hora, vou dar uma passadinha lá no bar para cumprimentar minha amiga ...!


Sueli
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3 de nov. de 2008

Na hora da volta ...


Uma viagem de trabalho (regada a grandes passeios) ao sul de Portugal. Oito dias que passaram tão rápido ... Por que será que todas as coisas boas parecem ter pressa de chegar a algum outro lugar? Esta última semana foi para mim, um presente do céu. Passeando pela região de Lagos, realizei um sonho meu de criança: visitar cavernas marinhas e navegar por entre falésias, assim como eu assistia nos filmes de piratas.


Uma visita à cidade de Sagres, no extremo sul de Portugal, com suas encostas desenhando paisagens incríveis, arrematou a série de tudo que eu desejava conhecer na região do Algarve. Caminhar pela Escola de Navegação, fundada pelo infante Dom Henrique, parecia fazer-me voltar no tempo. Construída em local estratégico e privilegiado, oferece aos seus visitantes a possibilidade de se deslumbrar com o belo desenho das encostas portuguesas.


Na volta, um dia e meio reservado para passear em Lisboa. Ah! Minha Lisboa querida. Foi o primeiro lugar em Portugal onde coloquei os pés, há alguns anos atrás. Pensei que de lá já conhecesse tudo, mas ao visitar o Castelo de São Jorge, descobri que ainda não conhecia Lisboa. No ponto mais alto da cidade, pude vê-la quase por inteiro.


Cada pedra parecia contar uma história. E cada original pedra continuava ali, firme forte, sem desgaste. Pensei em como seria um coração de pedra... Acredito que bem melhor que um de gelatina (como o meu).

Uma viagem toda feita com ingredientes de saudade.

Agora, encontro-me no aeroporto, aguardando pela minha hora de embarcar. Ei! Eu deveria estar triste, mas flagro-me lotada de uma felicidade incrível. Apesar da saudade que ficará desta terra encantada, a saudade que sinto dos meus filhos, das minhas netas, dos meus pais, dos meus amigos, da minha casa, do meu trabalho e de alguns “alguéns” especiais, é bem maior do que qualquer outra.


Descubro que sou realmente feliz quando me vejo muitíssimo bem ao retornar à minha vida normal.

Sueli Benko
(Aeroporto de Lisboa - 06/10/2008)

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2 de nov. de 2008

Reflexões (ainda em Portugal ...)

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Observando o mar ...

Através de inúmeras experiências que somente o tempo me permitiu analisar, percebi que a vida costuma me recompensar quando está feliz comigo. É claro que também há o reverso da medalha. Quando precisa ensinar-me algo e encontra em mim, resistência em aprender, não desiste. Se não aprendo numa boa, usa métodos mais rígidos, que provocam em mim, aquilo que costumo chamar de “sofrimento”.

Por vezes, tentei fugir das lições e cheguei a acreditar que havia enganado a vida. Mera ilusão. Ao pegar o boletim, lá na frente, descobria que teria de “repetir o ano”, ou seja, fazer (ou passar) tudo de novo, porém, com professores e métodos mais rigorosos, com muito mais lições de casa e sem chance de passar direto. Nesses casos sempre há a prova final (pior que vestibular).

Depois que percebi esse esquema, deixei de fugir das lições de casa. Procuro fazê-las o mais depressa possível e, se precisar, não me envergonho de pedir ajuda. Já aconteceu também de, por muitas vezes, eu tentar pular alguma etapa e fazer as lições antecipadamente, por conta própria. Tse, tse, tse ... não deu certo. Após uma lição aprendida, no seu devido tempo, há uma recompensa e, quando a lição é dada pela vida, a recompensa vem assim, como costumo dizer, “redondinha”. Tudo se encaixa, tudo é perfeito. Mas, quando planejo minha própria recompensa, vejo o quanto ainda tenho que aprender.

Está tudo tão perfeito aqui ... agora ...


Dividindo com os amigos

Atravessei um oceano para chegar aqui. Agora, olhando para o sol, vejo que este sol é o mesmo que ilumina todos os meus amigos que estão lá do outro lado. Vejo-os todos, desfilando um a um no meu pensamento.

Sol, diga a todos eles o quanto os amo! Diga-lhes também, o quanto desejaria que eles pudessem estar aqui comigo neste momento, desfrutando deste pequeno pedaço de paraíso. Se eles aqui estivessem, eu poderia dizer que tudo está mais que perfeito...

Sueli Benko

(Sagres – Portugal - 04/10/2008)

1 de nov. de 2008

Amor, velho amor ...

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Desejo um amor feito o vinho
Que, embora seja doce, o tempo lhe transforme
Que, ao prová-lo, eu possa sentir
a magia que o tempo lhe proporcionou.

Desejo um amor, que como o vinho,
Mantenha sua doçura genuína,
Mas que ofereça muito mais que sua doçura original.

Desejo tocá-lo com as mãos e descobrir suas formas.
Desejo desnudá-lo e provar da sua essência...
Cheirá-lo e que seu aroma me desperte...
Que seja uma inspiração.

Desejo tê-lo em minha boca e degustar o seu sabor.
Que ele adentre o meu corpo
e eu sinta o calor desta invasão.

Desejo desfrutar este momento...
Fechar os olhos e sentir...
Lenta e profundamente esse ritual de prazer.

E que, ao abri-los, eu descubra que posso repetir,
que cada gole sirva para me aflorar ainda mais.
E que, ao sorvê-lo, eu me sinta ao mesmo tempo,
mais viva e mais envolvida.

Desejo ser embriagada.
Desejo a insensatez, a loucura e o suor
provocados pelo vinho, tal qual pelo amor.

Engolir até a última gota e, ainda assim, me saber inteira!
E então, depois de desnudado e consumido,
quero a mesma marca, mas sempre uma nova safra.

E ao voltar à lucidez, é provável que eu sinta dor...
Talvez a saudade deixe lágrimas em meus olhos,
mas levarei na alma para sempre,
a certeza de que foi amor!

Rosana Braga
(do livro: “Amor sem Regras para Viver”)
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30 de out. de 2008

O que é e o que faz uma bruxa?


É um pedaço de uma grande Mãe
Caminha sempre em busca do equilíbrio
Descobre os segredos da alma
Enxerga além da matéria
Repara nas sutilezas da vida
Entende a linguagem da lua
Conversa e homenageia a chuva
Entende as mensagens do anjo da guarda
(e acredita nele)

Despreza os preconceitos
Não teme o desconhecido
Acredita na luz por mais escuro que esteja
Admite que precisa de ajuda
Ajuda sempre que for preciso
Sabe ler pensamentos
Não há mentira que a engane
Não se importa com regras ou convicções
(sem alarde)

Ai de si se faz alguma maldade
Ai de quem algum mal lhe fizer
Nunca se submete
Tem sede de conhecimento
Sabe utilizar a força do universo
Não perde a chance de um novo começo
Ouve nitidamente a voz de seu coração
E se não têm, sonha com um gato
(preto, de preferência)

“Bruxa sabe que é bruxa, mesmo quando não sabe que é bruxa.”

Sueli Benko

(Uma singela homenagem pelo Dia das Bruxas)
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(Estou de novo sem Internet em casa, então precisei adiantar o post um dia)

28 de out. de 2008

Teu perfil ...

...

Meu olhar embarca em tua distração,

percorre os detalhes do teu perfil,

recolhe todos os teus traços

côncavos e convexos ...

... e os traz para mim.


Sueli Benko

26 de out. de 2008

Reflexão à beira de uma piscina

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Observo algumas marcas que a vida, através do tempo, colocou em meu corpo e, de tanto perguntar a ela o porquê, parece que me assoprou aos ouvidos: “já está em tempo de seres amada e admirada (ou não) pelo que adquiriste e guardaste dentro de ti e não pelo que se lhe apresenta por fora.”

Percebo que compartilho dessa decisão da vida. Sinto um desejo muito forte de ser amada (ou não) pelo que sou e não pela minha aparência. E aqueles que me amam (ou não) apenas pelo que “olham” em mim e não pelo que “enxergam”, não me fazem falta, portanto, estão dispensados. Mas, os que enxergam algo bom e resolvem ficar comigo, acolho com todo amor. Os que enxergam dentro de mim algo que não lhes agrada, têm todo o meu respeito. Só ignoro aqueles que me julgam apenas pela minha aparência externa (gostando dela ou não).

Esta é uma das boas lições que a vida me ensinou. Aponta-me a quem, realmente, devo dar a merecida consideração.

Sueli Benko
(Albufeira - Portugal - 02/10/2008)


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25 de out. de 2008

Estou voltando ...


Sei que prometi inaugurar este blog na primeira quinzena do mês, mas não contava com uma segunda viagem a trabalho, tão logo voltasse da primeira. Não que eu esteja reclamando, claro que não! Afinal, se minha primeira viagem foi para Portugal, a segunda foi para Búzios (que eu ainda não conhecia...). Mas, o tempo e o serviço não estão nem aí, não querem saber se estou aqui ou acolá. Eles correm normalmente e não se importam nem um pouco com o fato de eu ser uma só... rs

Nesse meio tempo, também mudei de apartamento, por esta razão penso que este meu filhote aqui, nasceu em boa hora. Hora de renovação. Não sei se renovação ou renascimento, pois pareço ser outra pessoa após tantas mudanças ocorridas em minha vida, de uma hora para outra, sendo que a principal, apesar de sutil, fez toda a diferença. Aconteceu dentro de minha cabeça (ou do coração, ainda não sei bem). Está difícil, para mim, reconhecer-me. (será que alma muda?... começo a crer que sim) Não sei se é temporário ou definitivo, mas estou gostando muito.

Algumas poucas coisas não se alteraram, muito pelo contrário, intensificaram-se. Um exemplo? O amor que sinto pelos meus amigos. E é para ficar mais perto deles (vocês) que agora estou aqui.

Durante minha viagem, escrevi algumas coisas nas horas de folga, sempre tendo como cenário lugares maravilhosos, indescritíveis. Pretendo, aos poucos, dividi-las com vocês.

Pensei muito em um nome para o blog. Um nome que traduzisse esta fase de minha vida. E estou vivendo uma situação, tal Fênix. Sim, deixei-me queimar e morrer por amor (não por amar demais, mas por amar de menos ... a mim) e reduzi-me a um monte de cinzas, sem esperanças de voltar a ser gente de novo. De repente senti que ganhava forma e força, e pude entender o que sentiu Fênix ao renascer das cinzas. Eu estava “fenixando”...

Ergo uma virtual taça de champanhe e brindo à nossa amizade!


Com carinho,


Sueli