25 de jun. de 2009

Não odeie ...

Foto retirada do site http://lifeconsulting.multiply.com/

Não odeie a quem julgas ter te feito mal. A mão de quem te açoita é dura e seu dono é quem vai ter que conviver com essa dureza.

Tudo passa... Tuas feridas serão curadas e quem te açoitou apenas ajudou a se manifestar a tua força interior – aquela que sempre cresce após um sofrimento.

Pense nisso.
Sueli

...
(inspirado também em citações de L.A.Gasparetto)

21 de jun. de 2009

Ser feliz

Recebi uma mensagem por e-mail, da qual retirei um trecho e coloco logo abaixo, porque acho que merece uma reflexão...

Durante um seminário para casais, perguntaram à esposa:- seu marido lhe faz feliz?- ele lhe faz feliz de verdade?

Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando segurança. Ele sabia que sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento.

Todavia, sua esposa lhe respondeu com um "Não", bem redondo... - Não, meu marido não me faz feliz.
Neste momento, o marido já procurava a porta de saída mais próxima...

- Ele não me "faz" feliz... Eu "sou" feliz. O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele e sim de mim. E continuou dizendo:- Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida; pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância, sobre a face da terra, eu estaria com sérios problemas.

Tudo o que existe nesta vida muda frequentemente... O ser humano, as riquezas, meu corpo, o clima, meu chefe, os prazeres, etc. E assim poderia citar uma lista interminável. Às demais coisas eu chamo "experiências"; esqueço-me das experiências passageiras e vivo as que são eternas: amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar...
(autor desconhecido, mas gostaria muito de conhecer)
...
A mensagem continua, mas o principal está aí.
Quantos de nós colocam sua felicidade em mãos alheias?
Quantos outros aceitam a responsabilidade pela felicidade do outro?
Acho que a resposta vale por um outro post, mas, por enquanto, vale a pena pensar no assunto ...apenas.
...

15 de jun. de 2009

Que lugar te faz sentir em casa?

O tema de JUNHO da Tertúlia Virtual é:
"QUE LUGAR TE FAZ SENTIR EM CASA"?


A princípio, parecia-me um tema fácil, depois percebi que estava enganada, mas, num estalo, descobri que era muito mais fácil do que imaginara a princípio, afinal, o lugar que realmente me faz sentir como se estivesse em minha casa, é exatamente onde passo o maior espaço de tempo dos meus dias: o meu local de trabalho.

Sinto-me abençoada pelo trabalho que tenho, pois há quem diga que quem gosta do seu trabalho, não trabalha, diverte-se. É o meu caso. Então, posso considerar que me divirto o dia inteiro e boa parte da noite... rs.

Como paulistana bairrista e fanática, tenho o privilégio de trabalhar no 17º andar de um edifício da Avenida Paulista, onde posso apreciar por um ângulo muito favorável e no momento que quiser, um dos principais cartões postais de minha querida metrópole.

Lembro-me do dia em que meu chefe designou-me para a função de encontrar o local da nova sede. Após inúmeras visitas em incontáveis edifícios, lembro-me perfeitamente do momento em que entrei naquele conjunto comercial. No primeiro passo adentro, eu disse: é este! Em menos de um mês, já estávamos lá instalados.

Minha sala é exatamente o lugar que mais gosto. Dali, posso enxergar a Paulista, do Paraíso à Consolação. Temos uma pequena cozinha, com tudo que necessitamos para nosso dia a dia (geladeira, cafeteira, forno, etc.). Também temos televisão, vídeo cassete e outras coisas mais.

Somos cinco funcionários, mas já tão antigos e nos damos tão bem que é difícil não nos considerarmos uma família. “A gente ganha pouco, mas se diverte” é uma frase muito repetida...rs. Sou a mais velha de casa (14 anos). Adoro meus chefes. Eles dificilmente aparecem fisicamente, pois em sua maioria, residem fora de São Paulo. Nosso contato, geralmente, é por e-mail ou por telefone. Muitos podem não acreditar, mas, para nós, dia de reunião é como se fosse dia de festa. São nossos “familiares” de longe que vêm nos visitar.

Os móveis, em sua maioria, foram escolhidos por mim. Meu computador é de última geração e está sempre atualizado. Em minha sala tenho ar condicionado (frio e quente), que controlo conforme meu gosto e tenho liberdade de receber quem eu quiser.

Penso que me sentir como se estivesse em casa é poder estar feliz durante o dia, ter às mãos tudo que necessito, sentir conforto, estar com pessoas que se portam como se fossem minha própria família (e gostar delas), ter liberdade de ir e vir e, pode não parecer importante, mas é gostar das segundas-feiras também.

Pensando bem, só falta um chuveiro, para ser considerado meu lar. Mas, sabem de uma coisa, até que isso não chega a ser uma desvantagem, pois caso contrário, eu até poderia me acomodar e esquecer de voltar para casa ...


Sueli

11 de jun. de 2009

Lareira

Gente, por isso eu digo que Amigo é tudibom!
Imaginem que meu amigo Ricardo Blauth fez uma poesia com meu último post!
Ric, desculpe-me pela ousadia, mas vou publicá-la aqui e agora. Eu amei!


em pleno outono
gostinho de inverno
acendemos lareiras
convidamos amigos
conversamos
ao sabor de vinhos

botas saindo do armário
casacos novamente
caminhadas ao trabalho
mais aconchegantes

fim do dia
banho quente
envolvente sensação
de carícias úmidas

cama após convida
a sonhos inconscientes
revelando qual metáforas
..........outros sonhos


  • (Ricardo Blauth)

  • 8 de jun. de 2009

    Noites de inverno


    Havia um tempo em que eu não gostava do inverno. Não gostava das noites frias nem dos dias cinzas. Não me lembro bem quando isso mudou. Dias atrás fiquei muito feliz com esta visita que o inverno está fazendo ao meu outono. Percebi que estava sentindo falta da sensação de dormir com meu edredon e meu pijaminha de plush. Antes, sentia dificuldade até para entrar no banho. Agora valorizo mais os instantes em que estou sob o chuveiro. Chego a agradecer a água quentinha que me envolve; é um momento especial, uma das melhores sensações do meu dia. E como é bom poder usar minhas botas! Elas ficam durante todo o resto do ano, tão esquecidas naquele canto do meu armário... e eu adoro botas. Antes, o vento frio no meu pescoço incomodava-me demais. Não cortava meus cabelos na véspera do inverno, nem morta! Ah, mas na semana passada, não deu outra. Falei para meu cabeleireiro “-Passa a tesoura, quero bem curtinho”. (Na verdade, perdoe-me quem gostaria de me ver novamente com os cabelos compridos, mas o curto virou minha marca registrada; não consigo me ver mais com eles passando da altura das minhas orelhas). Além disso, estou adorando essa moda maravilhosa de lenços, echarpes e cachecóis. Aliás, sempre usei, mesmo que não estivesse na moda (rs).

    Noite de inverno me lembra cama fofinha acolchoada, sopa quentinha, chá quente com bolinhos de chuva, lareira, fondue e vinho tinto, entre tantas outras coisas gostosas. Por falar nisso, neste último sábado à noite, estive sentada num fouton confortável, em frente a uma lareira, saboreando um vinho tinto chileno delicioso, servindo-me de um fondue não menos maravilhoso e com ótima companhia. Ah! Nada disso teria graça (exceto a companhia, é claro), se fosse numa noite de verão. Sim, vocês dirão “mas tem tantas coisas boas que se pode fazer numa noite de verão...”. É verdade, tem sim, mas nada tão aconchegante. Alguém discorda?

    Sei que a maioria das pessoas não gosta, mas descobri que gostar ou não do frio ou da chuva depende muito da gente querer ou não querer gostar. Eu decidi gostar e, podem acreditar, com chuva ou sem chuva, não só gosto como amo minhas noites de inverno.

    Sueli
    (no foto acima, meu sábado de inverno, com a lareira e o cabelo já curtinho...rs)

    1 de jun. de 2009

    Ser normal


    Ser normal é seguir a maioria?

    Sempre me considerei uma pessoa normal. Acho que até por nunca ter parado para pensar no assunto. Mas, outro dia recebi uma mensagem por e-mail cujo título era “Normal é ser feliz”. Começava dizendo que muitas pessoas tentavam se adaptar a coisas que não as faziam felizes só porque aquilo seria o dito chamado “normal” e com isso sequer permitindo uma chance àquilo que o coração pede.

    E é verdade, faço isso sempre. É aí, penso, que entram os dogmas também, sobre os quais falou hoje meu amigo Ricardo Blauth em seu post. Se pudéssemos pensar seriamente no sentido de cada uma das nossas atitudes, talvez deixássemos de fazer tanta coisa, ou, por outro lado, quantas coisas inéditas viríamos a fazer...

    Para a nossa sociedade, ser normal é encaixar-se na maioria. É fazer o que os outros fazem; e o pior é que a gente acaba se acostumando e, com o tempo, faz até sem perceber. Tudo é tão de fora para dentro, que quanto mais o tempo passa, mais estranhos vamos ficando para nós mesmos.

    Quem pode garantir que conhece a si próprio, nos mínimos detalhes? Quem já parou para tentar ouvir os verdadeiros anseios de sua alma? Será que combinam com o que nossa sociedade nos obriga a ser?

    Descobri que muita coisa não tem nada a ver com nada ... Faço apenas por costume o que alguém, não sei quem, um dia disse que era para ser assim. Estou repensando minhas atitudes, ouvindo mais a voz que vem lá do fundo... de dentro de mim. Na verdade, acho que estou cansada de ser normal.