“E quando ouvi tua voz ao telefone dizendo “cheguei!”,
esqueci-me de todas as promessas que fiz a mim, ao mundo e a ti, esqueci todas aquelas
de não te querer mais. Uma simples palavra “cheguei!” fez-me correr ao teu
encontro e, mais uma vez, prometer que, na próxima vez, não te perdoarei...
exatamente assim, como sempre digo. Um champanhe a umedecer sussurros entrecortados,
onde fiz dos teus lábios minha taça e dos meus fizeste a tua. Lábios úmidos, famintos
e indecisos entre a vontade de dizer e a urgência de sentir, braços em laços
que teimavam em virar nó, na ânsia de abafar aquela saudade mortífera que nos
assolava e, nessa dança de amantes, inventando ritmos no vai e vem contínuo, atravessamos
espaços e mundos para, em êxtase e exaustos, adormecermos como se fôssemos
apenas um ser, que é o que somos em alma, e não sentirmos o dia amanhecer.
Vieram os primeiros raios de sol para nos lembrar que hoje ainda teríamos um
dia todo juntos e uma data especial para comemorar...”
(Zingarah)
...
5 comentários:
Doces são os sonhos...Indecisas as vontades! Mas ouvir o coração é sempre realidade.
Lindo de ler e de viver amiga. Só vc poderia escrever algo tão lindo. Bjos achocolatados
Lindo, e é assim mesmo, esquecemos tudo pela presença.
beijo
boa semana
minha amiga você está viva, logo faz parte e faz crescer sentir o viver plenamente. Beijão.
Querida amiga, esquecer promessas é tão bom, quando sabemos que o que queremos está diante de nós. Lindo de viver. Beijocas
Sueli, querida, como diria a Maria Bethânia, é "gostoso demais" ver minhas palavras por aqui, tão bem instaladas...! Beijos ciganos!
Zingarah.
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