1 de jul. de 2009

Renascer


Dentre todas as coisas boas que um novo dia pode oferecer, penso que a melhor delas é a oportunidade de renascer.

Nesta existência, nascemos apenas uma vez, mas podemos renascer todos os dias, se assim o quisermos.

E o melhor é que a vida nada nos cobra pela oportunidade de recomeçar.

Além de nada cobrar, ainda oferece ajuda se de nosso gosto for.

Por outro lado, se errei na sexta-feira, posso escolher renascer no sábado, ou quem sabe, errar mais um pouco no sábado e domingo e renascer na segunda-feira... rs
A escolha é sempre minha.

Quantas vezes você já renasceu? ...

...

18 comentários:

sandrissima disse...

Várias vezes, tal como Fênix.

Nilson Barcelli disse...

O renascimento, ou a mudança, deve acontecer permanentemente.
Só assim deixaremos de andar a reboque do tempo...
Querida amiga, bom resto de semana.
Beijo.

Teresa Diniz disse...

Já renasci muitas vezes - como teria chegado aos 50 anos se assim não fizesse? - e, creio, sempre melhor e mais forte do que era antes.
Beijinho
Teresa

Majoli disse...

Lindo texto e me sinto renascer a cada novo amanhecer, erro, mas procuro sempre me acertar ou acertar no próximo dia e vou assim caminhando sempre à procura do certo.
Beijos minha querida.

maria claudete disse...

renascemos a cada instante que sentimos que falhamos e pedimos perdão ou desculpa e somos capazes de recomeçar .Esta é a tônica do viver, somos produtos de sucessivas mitoses, biológicas e espirituais, creio, por isso seguimos sempre em busca da perfeição. Beijão querida.

. disse...

Inumeras vezes..
cada vez mais forte.
Beijos

Ana disse...

Muitas vezes...
A cada mudança de opinião, de ponto de vista, de correção de erros... Tudo contribui para meu renascimento.
Beijão

Ana Luiza F. disse...

Renascer... recomeçar... amore, como sempre acontece, dá uma olhadinha no texto do teu afilhado. Pai do céu, como eu amo cada vez que vejo a sintonia fina que nos envolve!. Bj grandão.

Cadinho RoCo disse...

Os cientistas dizem que ao passar de algum tempo, que nem é tão extenso assim, nosso corpo é totalmente outro. As celulas que nele habitavam morreram e nasceram outras e assim é que todo nosso corpo físico passa por transformação completa, tal como acontece com nosso espírito, pensar, sentir e tudo que faz ser o que somos. Serei mais enfático ainda. Creio nascermos a cada instante que passa e isso é simplesmente irreversível.
Cadinho RoCo

ricardo blauth disse...

RENASCER

cada dia um novo momento
de receber e dar
energias que sem saber renovamos
ao entregar a quem precisa

renascer é energia
que volta para dentro de nós
maior do que de nós partiu
seja segunda ou sexta feira

cada dia um novo momento
maior que o anterior
o que partiu foi por amor
que doamos a alguém

renascemos de novo
energizados pela alegria
de dar o que em nós é natural
a alegria de viver

ricardo garopaba blauth

RICARDO garopaba BLAUTH
o

*Cah Simon* disse...

O importante é saber que mesmo depois de um erro vc ainda pode se desculpar e recomeçar!

adoro seus textos suelii!

bom final de semana!

beijooo!

Drizinha disse...

Su...acho que já renasci algumas vezes. Umas por necessidade, outras por pura vaidade. Não tenho dúvidas de que esse é um dos melhores presentes que Deus nos dá todos os dias. Beijo querida amiga!

Sonia Pallone disse...

Já fui Fênix várias vezes querida...O destino me driblou mas eu driblei a vida...Cabe aqui um dos meus poemas da Série Curtinhos:

"...Andei, calejei, sangrei...

Um dia parei ali,

sob a luz que vinha de algum lugar

empurrando meu medo mental

para o fundo,

fluindo em mim como uma pontada

de claridade aguda...

De dor, gritando esquecida..."

Beijos coração.

Coisa Frágil disse...

oi flor,
quem não renasce..não tem vida e....temos que renovar todos os dias....passa no meu blog, tem selo e meme..

bjus perfumados, e lindo domingo p ti

entremares disse...

- Não, mais não… não aguento mais…
Mas, por mais que gritasse … a dor não desaparecia, nem se atenuava com as súplicas – uma dor interior, que lhe rasgava o corpo como nunca julgara possível acontecer.
A parte inferior do corpo… já nem a sentia. Primeiro um torpor, uma letargia enganadora que o convencera que aquela etapa seria breve, quase como que um adormecer.
Mas enganara-se.
Morrer, tal como nascer, não era fácil. Nem indolor.
Tentou mover a parte inferior do corpo. Os músculos não lhe obedeceram. Sob a pele, um frenesim de espasmos percorria-lhe o corpo, em ondas dolorosas que lhe toldavam a visão – deixava de ver.
À sua volta, uma névoa de fios brancos envolvia-o num casulo informe, reduzindo todo o seu mundo a um pequeno espaço sem luz, sem sons, sem cor. O final – pensou – é escuro e sombrio.
Uma dor mais aguda fê-lo contorcer-se, agitando-se convulsivamente.
- Já chega… que isto termine já… por favor…
Ninguém o ouviu.
Ninguém lhe atendeu o mudo pedido de um fim rápido.
Pouco depois, perdeu o controle da voz. Sons guturais escapavam da garganta, formando sílabas sem nexo ou sentido. Ao longo do tronco, a superfície da pele abriu fendas, e a vida começou a verter e a fugir-lhe do corpo, numa transformação voraz.
O ar, cada vez mais pesado, anunciava o fim.
Lutou com todas as suas forças, num esforço desesperado para se manter consciente. Mas era inútil.
A escuridão avançou, galopante… e ele deixou de ver. O casulo da morte cercou-o num manto espesso, enquanto o corpo se desintegrava, a um ritmo cada vez mais rápido.
Já não sentia dor, já não sentia nada.
O fim do mundo chegara.
E ele não podia fazer nada para o evitar.
Deixou-se levar…

Abriu os olhos.
Um céu azul brilhante recebeu-o de braços abertos, o sol ofuscou-lhe o olhar e de repente… descobriu que estava vivo.
- Estou vivo… estou vivo…
Estremeceu… e um par de asas douradas imitou-lhe os movimentos. O que se estava a passar ?
Voltou a olhar para o seu corpo… e não se reconheceu. Onde estava aquele ondulado macio, esponjoso, a sua barriga proeminente ? Onde estava a penugem finíssima que lhe cobria toda a parte superior do corpo ? Desaparecera. Tudo desaparecera.
No seu lugar, um par de asas deslumbrantes nascera-lhe no tronco, agora esguio e colorido, levíssimo.
Fechou os olhos, cego de luz.
Um aroma de polens perfumados envolveu-o, em êxtase absoluto.
- Então… morrer é isto… - balbuciou… - nunca conseguiria imaginar tal…
Estremeceu novamente e as asas douradas agitaram-se, elevando a pequena borboleta nos ares, trôpega e insegura.
A larva… toda a sua existência anterior, tal como a conhecia… não passava agora de uma mera recordação, cada vez mais enevoada e distante…
A vida continuava…

Uma leve brisa empurrou-a com suavidade e a pequena borboleta ganhou altura e partiu… rumo a um novo céu… e a um novo destino.

Bill Falcão disse...

Cacilda! Perguntinha difícil!
Creio que às vezes a gente renasce e nem sempre percebe. Ou vai perceber beeemm depois!
Bjoooooooo!!!!!!!!!!

Sílvia Mota disse...

Há 57 anos, só faço renascer, a cada dia!!! E, às vezes, quanto me dói esse parto!!! Adorei o texto.
Beijosssssssssssssssssssssssss
Sílvia Mota.

Anônimo disse...

Não sei quantas vezes já renasci, mas no momento, estou tentando desesperadamente renascer de novo e não estou conseguindo, hahahaha.

Ótimo texto!

Beijos!