Minha amiga Teresa do blog Óculos do Mundo desafiou-me a descrever cinco momentos da minha vida dignos de serem passados em câmera lenta.
Considero-me uma felizarda nesta vida, pois tive muitos momentos assim. Tanto que está até difícil escolher. Além de serem muitos, somente eles povoam minha mente, pois decidi apagar os tristes, deixando lugar somente para os felizes.
Optei por descrever os que me lembrei primeiro:
1) Acredito que aqui poderia descrever três em um, pois eles foram idênticos em felicidade e lembro-me de cada detalhe, como se tivessem acontecido ontem: o nascimento dos meus três filhos. Foi de uma felicidade indescritível.
2) Um reencontro. Era dia 16 de junho e eu tinha 15 anos. Estava separada do meu primeiro namoradinho. Estava apaixonada e sofrendo feito uma condenada. Devido às intransigências de papai, ele havia terminado o namoro há uns dois meses. Naquela época, havia uma festa junina muito famosa num clube do bairro onde eu morava. Senti um toque no ombro e, ao virar-me, “dei de cara” com ele tirando-me para dançar, ao som da música Nossa Canção, de Roberto Carlos. A felicidade que senti já marcava naquele momento, um ponto na eternidade.
3) Agora vocês podem até achar graça ou achar estranho, mas devido ao fato de sempre ter achado que nunca conseguiria aprender a dirigir e o tamanho imenso do medo que eu sentia em fazê-lo, fez o momento em que peguei minha carta de habilitação ter sido um dos mais emocionantes de minha vida. Lembro-me perfeitamente daquele pedacinho de papel amarelo (naquela época, a cor era essa) plastificado, com minha foto 2x2, credenciando-me como motorista, em minhas mãos e eu parada, quase que petrificada, no meio do saguão da auto-escola, olhando fixamente para ele e agradecendo a Deus e a tudo. Foi demais, gente...rs
4) Um almoço, um prato de macarronada. Eu havia desejado estar ali quando vira numa foto de alguém, à mesa de sua casa, frente a um suculento prato de macarronada, olhando fixamente para a câmera como se tivesse sido pego de surpresa. Pois é, muito pouco tempo depois meu desejo foi realizado. Talvez nem essa pessoa tenha entendido quando no meio do almoço fechei meus olhos durante alguns segundos para agradecer e vivenciar a felicidade que estava sentindo naquele instante.
5) Dia do meu segundo casamento. O momento em que disse para o juiz, no lugar do “sim” um “claro que eu quero!”, olhando para aquele homem lindo, maravilhoso que, acredito tenha sido o único a me amar verdadeiramente nesta vida (durante todos os 18 anos em que fomos casados). Minha resposta despertou sorrisos em todos os presentes e aquele não foi somente um momento feliz. Foi um dia inteiro de muita felicidade!
Como disse, foram muitos e agora peço licença para citar mais um, que aconteceu um pouco mais recentemente: o reencontro com uma grande amiga. Quis o destino que, dez anos antes, nos separássemos em situação envolvida por mágoas e desentendimentos. Na época, sofri muito e nunca me conformei por haver perdido aquela amizade, talvez a mais importante de minha vida, até então. Não vou entrar em detalhes de como as coisas aconteceram, mas o momento em que pude me encontrar com ela e, já sem mágoa alguma de ambas as partes, nos abraçarmos no meio da rua, em frente sua casa, foi realmente um dos momentos mais marcantes, emocionantes e felizes de minha vida. Hoje, entendemos a razão do acontecido e esse afastamento acabou por solidificar ainda mais nossa amizade.
2) Um reencontro. Era dia 16 de junho e eu tinha 15 anos. Estava separada do meu primeiro namoradinho. Estava apaixonada e sofrendo feito uma condenada. Devido às intransigências de papai, ele havia terminado o namoro há uns dois meses. Naquela época, havia uma festa junina muito famosa num clube do bairro onde eu morava. Senti um toque no ombro e, ao virar-me, “dei de cara” com ele tirando-me para dançar, ao som da música Nossa Canção, de Roberto Carlos. A felicidade que senti já marcava naquele momento, um ponto na eternidade.
3) Agora vocês podem até achar graça ou achar estranho, mas devido ao fato de sempre ter achado que nunca conseguiria aprender a dirigir e o tamanho imenso do medo que eu sentia em fazê-lo, fez o momento em que peguei minha carta de habilitação ter sido um dos mais emocionantes de minha vida. Lembro-me perfeitamente daquele pedacinho de papel amarelo (naquela época, a cor era essa) plastificado, com minha foto 2x2, credenciando-me como motorista, em minhas mãos e eu parada, quase que petrificada, no meio do saguão da auto-escola, olhando fixamente para ele e agradecendo a Deus e a tudo. Foi demais, gente...rs
4) Um almoço, um prato de macarronada. Eu havia desejado estar ali quando vira numa foto de alguém, à mesa de sua casa, frente a um suculento prato de macarronada, olhando fixamente para a câmera como se tivesse sido pego de surpresa. Pois é, muito pouco tempo depois meu desejo foi realizado. Talvez nem essa pessoa tenha entendido quando no meio do almoço fechei meus olhos durante alguns segundos para agradecer e vivenciar a felicidade que estava sentindo naquele instante.
5) Dia do meu segundo casamento. O momento em que disse para o juiz, no lugar do “sim” um “claro que eu quero!”, olhando para aquele homem lindo, maravilhoso que, acredito tenha sido o único a me amar verdadeiramente nesta vida (durante todos os 18 anos em que fomos casados). Minha resposta despertou sorrisos em todos os presentes e aquele não foi somente um momento feliz. Foi um dia inteiro de muita felicidade!
Como disse, foram muitos e agora peço licença para citar mais um, que aconteceu um pouco mais recentemente: o reencontro com uma grande amiga. Quis o destino que, dez anos antes, nos separássemos em situação envolvida por mágoas e desentendimentos. Na época, sofri muito e nunca me conformei por haver perdido aquela amizade, talvez a mais importante de minha vida, até então. Não vou entrar em detalhes de como as coisas aconteceram, mas o momento em que pude me encontrar com ela e, já sem mágoa alguma de ambas as partes, nos abraçarmos no meio da rua, em frente sua casa, foi realmente um dos momentos mais marcantes, emocionantes e felizes de minha vida. Hoje, entendemos a razão do acontecido e esse afastamento acabou por solidificar ainda mais nossa amizade.
Sueli
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9 comentários:
Querida Sueli
Em primeiro lugar, quero agradecer-lhe o ter decidido aceitar o meu desafio e partilhar os seus cinco momentos. Ficamos a conhecer-nos um pouco melhor.
E que cinco momentos emocionantes. Até o da carta de condução, que eu compreendo porque me senti exactamente assim. Eu tinha tanto medo de não conseguir que repetia para mim "Tanta gente burra tira a carta, eu não vou conseguir?" Os outros são maravilhosos e sim, é uma boa filosofia só recordar os bons momentos. Acho que só se adquire essa filosofia depois dos 50, mas vale a pena!
Um grande beijinho
Ah, quantas emoções, né, Su?
E lembrar de "Nossa Canção" chegou a me arrepiar! Certas coisas realmente nos acompanham por toda a vida!
Bjoooooooooo!!!!!!!!!!
Lindos momentos, Sueli, que venham outros iguais a esses, que só servirão para intensificar as suas emoções. E você tem razão, existem momentos marcantas que a gente não vai esquecer nunca.
Uma delícia de ler o seu post.
Beijos!
Minha querida, vim te ler, me distrair um pouco e como foi bom ter vindo.
Ao te ler revivi alguns momentos que pra mim foram também marcantes, o nascimento dos filhos principalmente.
Os outros que você viveu me emocionaram ao ler.
Beijos minha amiga, obrigada pelo seu carinho.
Viver os momentos em câmara lenta...
Já imaginou se aquilo que escreveu estivesse a ser projectado no grande écran, numa sala de cinema enorme, vazia, só com você sentada no meio da plateia... consegue imaginar?
No fim, os actores saem da tela, dão um passo à frente, agradecem sua atenção... e pronto, a vida continua...
Beijos.
Rolando.
Foram grandes momentos da sua vida.
Mas ainda terá muitos mais, fazendo-a cada vez mais feliz.
Querida amiga, um excelente fim de semana para vc.
Beijo.
Querida Su, passear em camêra lenta e detalhar o que ocorreu significa que ficaram marcados , aqueles momentos ,para sempre e faz muito bem em trazer à tona apenas os que trouxeram felicidade. Beijos mil.
Clau
Olá!
Moça, sua lembrança do primeiro amor reencontrado aos 15 anos é muito parecida com algo que me aconteceu aos 14 anos...
Ai, ai...se pudesse eu voltava àquele dia...
Beijos.
Lindos momentos!
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