31 de jan. de 2022

GRATIDÃO X RECLAMAÇÃO

 



Se, em todas as vezes que abríssemos a boca para reclamar de algo, um alarme soasse em nossa mente, lembrando-nos de algo a ser agradecido (e agradecêssemos), com certeza, teríamos noção do quanto somos felizes e não nos damos conta disso.

Experimentemos criar esse alarme! Tentemos enumerar todas as coisas que temos a agradecer e veremos que essa lista é infinita. O que acontece é que costumamos prestar atenção e valorizar, muito mais, as coisas e acontecimentos negativos, do que os positivos.

Outro dia, ao saber que um casal estava às voltas de um tratamento contra uma doença muito grave que havia atingido seu filho, dei-me conta de que todos os meus filhos estão saudáveis e que eu nunca havia agradecido por isso.

Também soube de um atleta que, após um acidente durante seus treinos havia ficado paraplégico, dei-me conta de que isso nunca havia acontecido comigo ou com alguém de minha família.

Muitas vezes, ao ver um morador de rua precisando mendigar para obter uma refeição, sinto compaixão, até posso orar por ele e dar-lhe de come, mas não me lembrava de agradecer por ter um teto me aguardando e me protegendo.

Já chorei e sofri muito por tantas coisas que, perto do que eu tenho de bom, tornaram-se tão insignificantes, mas eu escolhia chorar por um amor ou um  emprego perdido, do que agradecer pelas inúmeras dádivas e oportunidades que a Vida me proporcionava.

Se digo isso, hoje, aqui, é porque sou testemunha do quanto a Gratidão facilitou o meu caminho, desenvolveu minhas oportunidades e triplicou as minhas dádivas.

Acredito que isso seja, até mesmo, científico, pois trata-se de uma interação com a energia. Gratidão gera energia positiva e reclamação, gera energia negativa, pois está provado que os semelhantes se atraem. Ninguém agradece o que é ruim e ninguém reclama do que é bom. Não preciso dizer mais nada.

Não seria o caso de você, também, pensar nisso?

 

Sueli Benko


7 de jan. de 2022

A felicidade tem início no auto amor




Impossível ser feliz sem amar a si próprio, acima de tudo e de todos, lotando-se de amor, do mais puro amor. Não há limite para o tanto de amor que devemos sentir por nós mesmos.

Isso não é presunção e nem egoísmo. Isso é “ser feliz”. É ser verdadeiramente feliz, pois quem se ama de verdade, até pode entristecer-se com algo, mas não permite que a tristeza se demore. Cuida de si, querendo sempre o melhor e o que mais lhe convém.

Além disso, quanto mais amor você sentir, mais sobrará para você distribuir. E o excesso de amor torna-se amor incondicional, que é a mais pura forma de amar, ou seja “eu me amo o suficiente para não precisar do amor e do retorno do outro; o que chegar acrescentará, mas não preencherá, pois não haverá espaço vazio”.

Aprendi a colocar um alarme em minha mente, que sempre toca quando me descuido e começo a me incomodar com algo. A reação é instantânea. No mesmo momento, já procuro alterar meu comportamento, pois sei o que virá depois: mal-estar, incômodo, baixo astral, etc. O amor que sinto por mim não me permite cair nesse estado, novamente. É como cuidar de um amado filho, querendo protegê-lo de tudo e de todos, sem medir esforços para que ele seja feliz. Sejamos conosco, assim como é uma mãe amorosa com os seus rebentos.

Não desistamos de nós e de nossa felicidade, nunca! Lembremo-nos que sempre há um caminho e nossa Alma sabe qual é. Aprendamos a conversar com ela e a entender os seus anseios. Ela não erra, nunca.

A infelicidade não existe. O que existem são momentos infelizes. O que falta ao ser humano é aprender a valorizar o que, realmente, tem valor nesta Vida. Normalmente, a preferência é priorizar as dores. Por que não agradecer o que está bom ao invés de reclamar do que não está? Por que???

Com essa reflexão, talvez, aprendamos a agradecer mais do que criticar. E, quando aprendermos a somente agradecer, a infelicidade não mais terá abrigo em nossos corações.


Sueli Benko