26 de set. de 2013

Somente não tenho o fim


A carne dói e a saudade machuca.
Hoje minha carne esta doendo, mas não é de prazer,
é de saudade de ti.
É da falta que tu me fazes.
Dói a carne, dói a alma.
Deus não deveria permitir a distância entre os amantes,
pois tudo deveria poder ser loucamente repetido,
a qualquer momento, a qualquer desejar.
Minha vontade é do agora também,

mas precisei partir logo após o café da manhã
e compromissos inadiáveis ausentaram-me de ti.
Não será preciso procurar o jeito.
Já o tenho.
Tenho o começo e o meio, somente não tenho o fim,
porque entre nós ele não existe e não haverá de existir.
Tenho tudo que precisas, mais a vontade e mais o querer.
Em nosso mundo tudo é permitido, todos nossos sonhos são realizados,

mas meu sonho é um só: tu!
E se queres de novo, eu também quero e quando queremos os dois juntos,
não há força neste mundo capaz de impedir.
Já estou voltando e minha porta ficará aberta esta noite...

(11/01/2009)

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23 de ago. de 2013

O Homem de Aço (SUPER HOMEM)


Ontem, dei-me um presentão. Levei-me para assistir “O homem de Aço” (Super Homem - meu maior ídolo da infância, dentre os super heróis). Foi o último dia de apresentação em São Paulo. Minhas tentativas anteriores de ir assistir esse filme foram frustradas. Eu havia levantado às 5 da madruga, estava com sono, mas meu amor antigo pelo ídolo super herói venceu e levou-me para uma sessão no finzinho da tarde.

Sinceramente, foi uma das melhores coisas que fiz, porque há muitos anos, não me emocionava tanto com um filme e não via uma produção tão excelente. Tudo bem que era em 3D, mas os efeitos especiais deveriam ganhar todos os prêmios! O coração bateu mais forte o tempo todo! O cinema estava praticamente vazio, silêncio total como eu gosto, então pude assistir confortavelmente, ocupando duas daquelas poltronas deliciosas.

De quebra, o pai dele era nada mais nada menos que o Kevin Costner (e eu não sabia desse detalhe)!!!! (amo!!!)

Gente, quando o filme acabou, eu tinha lágrimas nos olhos e a sensação de ter feito a melhor coisa que poderia ter feito ao tomar a decisão de ter ido. Como me agradeci por ter me dado esse presente!!!

Pena que não posso recomendá-lo agora, pois não está mais passando em lugar algum (pelo menos, em Sampa, não está).


Quem assistiu, assistiu. Quem não assistiu... 

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10 de ago. de 2013

Houve um tempo...


Houve um tempo em que eu te chamava todos os dias
... implorava tua presença,
... não te deixava ir embora.

Houve um tempo em que me fazias perder o sono
... perder as horas.
... perder a cabeça.

Houve um tempo em que eu largava tudo por ti.
... compromissos,
... descanso,
tudo, enfim.

Sim... houve esse tempo.

Hoje, apenas te amo.

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19 de jul. de 2013

Houve um tempo...


Houve um tempo em que eu precisava de uma companhia 
para degustar meu vinho, 
para ir ao cinema, 
para ser feliz.

Houve um tempo que eu ainda não me conhecia...

Houve um tempo em que eu precisava 
de outras(s) pessoa(s) em minha vida. 
Tinha medo dos dias e das noites sem alguém ao meu lado ...

Sim... houve um tempo em que eu não sabia 
como era sensacional 
a minha própria companhia.

(Sueli Benko)
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21 de abr. de 2013


“Amo e sei que não devo.
E quanto mais sei que não devo,
mais sinto que amo...”

(autor desconhecido, dos meus tempos de adolescência)
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11 de mar. de 2013

Não há quem possa...



Não há quem possa com uma mulher 
segura, decidida
e com o nariz empinado!

Se estiver de salto alto, então...
Aí, é covardia!!!

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22 de fev. de 2013

Às vezes me sinto assim...


Às vezes me sinto assim, 
concha encaracolada sobre mim mesma 
e entregue às considerações do mar... 
E entre silêncios e murmúrios, 
o fluxo e refluxo dessas ondas me banha e acaricia... 
Hoje vou ser simplesmente concha na areia, 
cantarolando em meio à renda das espumas...

La Zingarah

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Recebi esta mensagem-poema hoje, por e-mail de minha amiga La Zingarah e não aguentei: tive que postar aqui. Tocou-me bastante, tanto pela singeleza, como também por haver descrito sensações tantas vezes já vividas por mim.
Sueli


5 de fev. de 2013

Corações malandrinhos...


Por que será que quando teus olhos
olho,
e afirmo não te querer mais,
ou quando te mando embora
e peço-te para não mais voltar,
meu coração e o seu se entreolham,
e com um cúmplice olhar maroto
começam a gargalhar?...

Sueli Benko
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30 de jan. de 2013

Minhas raízes



A semente que me trouxe foi plantada nas profundezes da terra. Demorei a germinar e, antes de conhecer o tempo, antes de ver a luz, antes de me vestir de cores, abri caminhos entre pedras, entre trancos e barrancos, entre suspiros e dores.

Em meu primeiro dia de luz, havia chuva e vento, havia frio e calor, nuvens e também lua e sol no firmamento. Conheci de tudo um pouco e fui crescendo acanhada. Mas, muitas vezes, no entanto, fui pisada, fui ceifada. E no decorrer da minha vida, insisti, abri alas, renasci.

Por vezes, fiquei no escuro, no centro da terra pensando, sonhando, recuperando forças e descansando. Porém minhas raízes nunca desistiram de seguir em frente. Suas garras abriam caminho nas profundezas da terra sem descansar um momento, buscando vida, apoio, segurança e alimento. 

Cada vez, eu renascia mais forte, até que cresci no tempo e me espalhei na vida. E quando o vento chegava e arrancava minhas folhas, quando alguém machucava meu caule, meus galhos e arrancava minhas flores, lá embaixo, no entanto, estavam minhas raízes intactas, servindo de apoio, âncora e alento, para meus tombos e meus desencantos.


Hoje, o que o mundo vê, são as minhas folhas, meu caule, meus frutos e minhas flores, 
e com isso julga ser meu juiz. 
Porém, o mundo se engana, pois a mim mesmo ninguém consegue enxergar. 
Não sou folha, nem flores, nem caule e nem fruto, senhores. 
Sou, na verdade, apenas raiz.


Sueli Benko

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21 de jan. de 2013

E no desenrolar dos fatos...



... os próprios fatos se enrolam para que por si só possam se desenrolar.
E no desenrolar dos fatos, se prestamos atenção a eles,
veremos que nada acontece por acaso.
Muitas vezes, eles se transformam em:
atrasos, para que aprendamos a ter paciência,
inseguranças, para que conheçamos a independência,
perdas, para que aprendamos a dar valor,
ofensas, para que aprendamos a perdoar.
Como num quebra-cabeças,
as peças se espalham, se perdem e se acham
e, no desenrolar dos fatos,
se encaixam.
E assim, fato após fato,
é que vamos nos conhecendo.
E no desenrolar dos fatos...
... descobrimos se, afinal, aprendemos
(ou não).

Sueli Benko

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